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Práticas inclusivas nas aulas de Educação Física na CEU EMEF Parque Anhanguera

Professor de Educação Física busca envolver os estudantes em práticas pedagógicas que propiciam o entendimento das diferenças

Publicado em: 05/10/2018 15h51 | Atualizado em: 30/11/2020

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Desde o início deste ano letivo, o Professor de Educação Física Fernando Toledo Cardoso realiza práticas inclusivas com 20 estudantes com deficiência, com idade entre 6 e 14 anos, na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) do Centro Educacional Unificado (CEU) Parque Anhanguera.

Com o objetivo de sensibilizar e envolver os estudantes em práticas pedagógicas que propiciem o entendimento das diferenças humanas, possibilitando ações em conjunto com os demais componentes curriculares que estimulassem a autonomia e a independência dos estudantes, foram desenvolvidas as seguintes iniciativas:

Futsal Inclusivo – Participação de estudantes com paralisia cerebral, utilizando cadeira de rodas.

Voleibol Inclusivo – Estudantes com paralisia cerebral aprendem os fundamentos do voleibol, enfatizando os fundamentos básicos do esporte: arremesso, recepção e passe.

Dança Inclusiva – Professor realiza movimentos de dança com aluna com paralisia cerebral.

Jogos e Brincadeiras – Promoção de diversas brincadeiras com os educandos para trabalhar o aspecto lúdico.

Parquinho Inclusivo – Estudantes com paralisia cerebral realizam atividades como descer pelo escorregador e brincar com a gangorra.

Neste trabalho, foram feitas adaptações e flexibilizações das práticas, quando necessárias, por meio de estratégias previamente planejadas e construídas com o corpo docente. Também foram realizadas parcerias com associações que trabalham com pessoas com deficiência, como o “Projeto Criando Asas”, para a realização de um circuito de habilidades motoras adaptado.

O Professor Fernando já havia trabalhado na Associação da Casa dos Deficientes de Ermelino Matarazzo (ACDEM), onde ministrou aulas para pessoas com deficiência. “Foi lá que adquiri a experiência que possuo hoje. Sempre sonhei com um mundo inclusivo, onde a pessoa com deficiência fosse respeitada em suas potencialidades, com um olhar acolhedor em respeito à diversidade. Quero criar possibilidades e vivências aos meus alunos para que eles sejam felizes”, conta Fernando.

Além de envolver os estudantes em práticas que ressaltam o respeito ao próximo, o trabalho transversal, em conjunto com os professores dos demais componentes curriculares, foi efetuado com o objetivo de discutir e possibilitar situações de aprendizagens significativas.

“Progredimos com trabalhos para fortalecer esses vínculos, com um projeto político-pedagógico que prioriza a diversidade, ressaltando as potencialidades de todos os estudantes. A partir desse ponto, trouxe essa base para minhas aulas, visando sempre destacar a importância de aulas práticas inclusivas e dinâmicas”, observa o professor. “Os esportes adaptados contribuem de maneira significativa para o desenvolvimento dos estudantes, que podem participar de práticas dinâmica, nas quais aprendem a cooperar e socializar”, finaliza.

Confira o álbum de fotos.

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