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Inspirado em experiência argentina, CEI 13 de Maio estimula autonomia de crianças e bebês

‘Territórios brincantes’ divide ambientes em espaços de música, de dança, área de construção, entre outros

Publicado em: 20/03/2023 15h14 | Atualizado em: 20/03/2023
Duas meninas estão brincando de fazer comida, uma delas segura uma colher e mexe tampinhas de garrafa que estão em um pote, e a outra segura uma peneira. Elas estão apoiadas em um banco verde, no chão, atrás delas, há algumas bonecas. Atrás delas pode-se ver outras crianças sentadas no chão, uma árvore, uma casinha e ainda outras crianças sentadas em cadeiras em volta de uma mesa.

Duas vezes por semana os bebês e crianças que frequentam o CEI 13 de Maio, da DRE Ipiranga, participam do projeto “Territórios Brincantes”, que consiste em ambientes divididos em várias propostas para serem explorados, com brincadeiras simbólicas que desenvolvem aspectos físico, motor, emocional, social e cognitivo. Atualmente os espaços são organizados em território da arte, da casinha, da música, da dança e das construções/arquitetura infantil.

A ação foi inspirada na experiência que é realizada no jardim de infância Jardin Fabulinus, na Argentina, onde o coordenador Cristiano Alcântara fez uma espécie de intercâmbio e adaptou a atividade no espaço do CEI. Os cinco ambientes são montados no parquinho e todas as crianças ficam livres para escolher onde e com o que querem brincar. 

“Quando eles chegam está tudo organizado e a cada dia a gente coloca alguma coisa diferente, então sempre tem aquele impacto. A gente pensa em algumas linguagens da cultura infantil e traz, para que eles possam brincar, mas escolher onde e com o que quer brincar”, disse Gislaine Miranda de Souza, uma das professoras do CEI.

No ambiente da música, além de ter instrumentos musicais de brinquedo, como pandeiro e xilofone, também ficam expostos objetos como casca de coco e um molho de chaves, proporcionando que os bebês e crianças explorem os sons. Logo ao lado fica o território da dança, com fantasias, lenços, rádio tocando música e um espelho. 

A área das construções fica perto da terra, que também é explorada com colheres e potes, além disso possui peças de montar, blocos de madeira e peças em espuma. No espaço da arte sempre acontece uma experimentação artística, cada dia uma linguagem é trabalhada. Já na casinha ficam as panelas de brinquedo, bandejas, mesa com cadeiras e elementos da natureza que simbolizam comida. 

“A gente prioriza que a brincadeira aconteça da forma mais natural, livre e intencional possível. Ela é livre para as crianças, mas nós professores sempre tentamos observar e brincar junto com eles. Toda quinta-feira nós sistematizamos esse conhecimento que a gente adquire aqui, levando todas as observações para de fato estudar e pensar em como complexificar esses espaços e de fato proporcionar uma aprendizagem significativa”, completou Gislaine.  

 

Ano da matemática

As estações conversam entre si e são baseadas em uma temática a ser estimulada, neste ano é a matemática. Os elementos que compõem os ambientes têm o objetivo de trazer a matemática de uma forma divertida. Todos os bebês e crianças que frequentam o CEI ficam livres pelos espaços neste momento, supervisionados pelas professoras e ATEs, e podem circular e definir onde querem brincar. Com as atividades são exploradas diversas habilidades, como a autonomia, determinação, autoconhecimento, além da abertura à diversidade, comunicação, empatia, entre outras.

“Acreditamos que as interações impulsionam as aprendizagens, que eles aprendem uns com os outros. Os maiores acabam mostrando para os pequenos como fazer determinadas coisas e sistematizando o próprio conhecimento, além de ter essa relação de cuidado, e os pequenos vão aprendendo a imitá-los”, finalizou a professora.

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