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EMEF Cidade Dutra nas ondas do rádio
Atividade tem o objetivo de incentivar o protagonismo estudantil e colocar alunos em contato com tecnologias de comunicação
Publicado em: 21/10/2016 9h49 | Atualizado em: 30/11/2020
A Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Cidade Dutra, que fica dentro do Centro Educacional Unificado (CEU) Cidade Dutra, trabalha o projeto “Nas Ondas do Rádio” entre os alunos. A atividade existe há quatro anos na unidade e tem o objetivo de incentivar o protagonismo estudantil e colocar os jovens em contato com tecnologias de informação e comunicação.
Voltado para alunos que estão entre o 5º e o 9º ano, o projeto “Nas Ondas do Rádio” atende atualmente 13 estudantes, de 9 a 14 anos, divididos em duas turmas: uma de manhã e outra à tarde. Os encontros ocorrem duas vezes por semana e as responsáveis por coordenar a iniciativa, as Professoras Daniela Nascimento e Kátia Boaventura, passam conteúdo teórico para os jovens, fazem oficinas, dividem as tarefas e auxiliam os jovens quando necessário.
Entre o conteúdo teórico trabalhado nas reuniões do projeto estão: história do rádio, linguagens, gêneros e formatos radiofônicos, equipamentos de rádio, estrutura de um programa de rádio, exposição oral das vinhetas, notícias, entrevistas e informações de utilidade pública, etapas da montagem de programas radiofônicos, tutorial do software, formatação do jornal mural, locução e pauta.
Prática – O projeto busca trabalhar bastante a parte prática, passando para os alunos como é o dia a dia de uma rádio. Eles fazem pesquisa, escolhem músicas para tocar no intervalo das aulas e até cobrem eventos. Esse ano, por exemplo, estiveram presentes na Bienal Internacional de Arte de São Paulo, na Bienal Internacional do Livro de São Paulo e na 2Brasil Game Show, além de outros eventos realizados no CEU Cidade Dutra.
Emily Fernanda de Oliveira começou a participar do projeto em 2015. Para ela, a atividade tem sido importante porque a ajuda a superar a timidez. “Antes eu não falava nada. Hoje, quando a rádio precisa, falo com as pessoas, faço perguntas”, relata a aluna de 14 anos. Já Gabriela Provasi e Davi Soares, ambos também com 14 anos, dizem que o projeto despertou neles a vontade de trabalhar nesse tipo de mídia. “Quero trabalhar na parte mais técnica. Gosto mais dessa área”, explica o garoto.
Abacaxi na Churrasqueira – É da responsabilidade dos alunos também fazer a edição das matérias e a divulgação delas na página de Facebook da rádio, cujo nome é Rádio Abacaxi na Churrasqueira. Naara Corrêa, 14 anos, diz que o nome foi uma sugestão de um dos alunos da escola, que havia comido abacaxi na churrasqueira e adorado. “Gostamos do nome. Até porque o abacaxi é uma fruta ruim de descascar, mas quando você faz isso ele é delicioso. Achamos que refletia a situação da rádio: no começo foi muito difícil colocar ela no ar, mas agora adoramos e nos divertimos muito”, completa a estudante, que participa do projeto desde o começo.
Para Emily Fernanda de Oliveira, que começou a participar do projeto em 2015, a atividade tem sido importante porque ajuda a superar sua timidez. “Antes eu não falava nada. Hoje, quando a rádio precisa, falo com as pessoas, faço perguntas”, relata a aluna de 14 anos. Já Gabriela Provasi e Davi Soares, ambos também com 14 anos, dizem que o projeto despertou neles a vontade de trabalhar nesse tipo de mídia. “Quero trabalhar na parte mais técnica. Gosto mais dessa área”, explica o garoto.
Ao término de cada aula, os alunos fazem uma autoavaliação na qual apontam as ações que conseguiram desenvolver e as que necessitam de apoio para executar. A avaliação geral do projeto é feita por meio de registros no diário de classe e leva em conta a participação direta e indireta dos alunos. Todas as aulas são registradas a fim de sistematizar as experiências e monitorar a evolução da prática dos envolvidos nas ações.
A Professora Daniela Nascimento foi uma das fundadoras do projeto. Para ela, a iniciativa tem evoluído ao longo dos anos e chamado cada vez mais a atenção dos demais alunos, da direção da escola e também da gestão do CEU. “Nós conquistamos um espaço muito importante aqui. Temos nosso próprio espaço para trabalhar com as crianças. Nosso equipamento. As pessoas veem o resultado deste trabalho, percebem que ele está dando certo e apoiam. É muito gratificante”, comemora.
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