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Currículo da Educação Alimentar: Prefeitura de SP lança documento pioneiro para estimular hábitos alimentares saudáveis nas unidades educacionais
Documento pioneiro é fruto de trabalho coletivo entre educadores e nutricionistas de unidades educacionais da Rede Municipal de São Paulo
Publicado em: 11/12/2024 12h01 | Atualizado em: 11/12/2024
Para orientar e promover práticas que estimulem o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis nas unidades educacionais, a Prefeitura de SP, através da Secretaria Municipal de Educação (SME), lançou nesta quarta-feira (11) o documento pioneiro “Orientações Pedagógicas para Educação Alimentar e Nutricional (OPEAN)” que é destinado a todas as etapas e modalidades da Educação Básica. O lançamento oficial aconteceu em um evento realizado no Museu Catavento com a presença do Secretário Municipal de Educação, Fernando Padula.
A publicação é resultado do trabalho colaborativo entre nutricionistas, professores da Rede Municipal de Ensino e profissionais das Coordenadorias de Alimentação Escolar (CODAE), Pedagógica (COPED) e toda a comunidade escolar. A ação representa um exemplo único de colaboração intersetorial e interprofissional no país nesse temática, e reflete a integração de documentos importante, como o Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas Públicas e as diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar, sempre dialogando com o Currículo da Cidade.
A Educação Alimentar e Nutricional, também conhecida pela sigla EAN, é uma área de conhecimento que promove hábitos alimentares saudáveis de forma autônoma e voluntária. É intersetorial e multiprofissional, focada no Direito Humano à Alimentação Adequada e na Segurança Alimentar e Nutricional com abordagens participativas e recursos educativos que incentivam o diálogo com pessoas e grupos em todas as fases da vida, considerando o sistema alimentar e os significados do comportamento alimentar.
Alguns dos princípios fundamentais que norteiam o documento são a sustentabilidade social, ambiental e econômica, a valorização da cultura alimentar local e respeito à diversidade de identidades e culturas do Brasil, promoção do autocuidado e autonomia, e muito mais. Além de trazer também exemplos de práticas inspiradoras como hortas pedagógicas, oficinas culinárias, autosserviço, cozinha experimental e muito mais.
“Além de ser uma potente ferramenta pedagógica, o documento representa o compromisso com uma educação integral para a formação de cidadãos críticos, conscientes, éticos e que são agentes transformadores da comunidade e do território em que vivem em um movimento que impacta toda a sociedade e o planeta”, enfatizou o Secretário Fernando Padula.
O documento já está disponível para acesso online clicando aqui. Também serão distribuídas mais de 20 mil cópias impressas para as unidades educacionais de toda a Rede Municipal desde a Educação Infantil até a Educação de Jovens e Adultos (EJA), incluindo as gestões dos CEUs e os Centros Municipais de Capacitação e Treinamento (CMCTs).
Ações integradas
A publicação também faz parte de uma série de ações promovidas pela Secretaria Municipal de Educação (SME) para estimular a prática de hábitos alimentares saudáveis e a segurança alimentar dos estudantes. Atualmente são servidas mais de R$ 2,7 milhões de refeições diariamente na alimentação escolar que tem o cardápio elaborado por nutricionistas, priorizando a oferta de alimentos in natura e minimamente processados, além da compra de itens da agricultura familiar.
O preparo dos alimentos é feito de acordo com as diretrizes nutricionais estabelecidas pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Além disso, a alimentação escolar paulistana também já foi premiada pelo seu alto valor nutritivo.
Em mais uma ação de promoção da EAN, a SME está realizando o Rolê Agroecológico, levando mais de 40 mil estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental para vivenciar a agricultura familiar e ampliar o acesso a alimentos saudáveis. A iniciativa leva os estudantes para experiências práticas em em hortas urbanas e rurais, tanto orgânicas quanto de base agroecológica, além de visitas a parques municipais, lineares, urbanos e naturais.
A proposta visa proporcionar aos estudantes uma compreensão mais profunda sobre a agricultura familiar e o acesso aos alimentos produzidos, incentivando a adoção de hábitos alimentares mais saudáveis.
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