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Ano teve retomada de aulas com 100% dos estudantes, contratação de mães, criação de CELPs e novas parcerias; veja a retrospectiva 2021 da SME

Entre as ações estão, ainda, ações de busca ativa, entrega de tablets e distribuição de absorventes e itens de higiene

Publicado em: 30/12/2021 16h14 | Atualizado em: 30/12/2021
Imagem mostra uma menina em uma sala de aula com a parede amarela ao fundo. Ela usa uma máscara azul, camiseta branca com a logomarca da Prefeitura de São Paulo. Está olhando e sorrindo para a câmera.

 

Dois mil e vinte e um foi mais um ano desafiador para todas as áreas, principalmente para a Educação. Mas os meses também foram de muitos avanços, sobretudo pela volta dos estudantes às escolas da Rede Municipal. Em 2021, a SME ainda autorizou 7 mil novas convocações e nomeações, além de ter prorrogado a validade dos concursos de Professor de Educação Infantil, Diretor de Escola e Supervisor Escolar realizado em 2015.

Para finalizar o ano, fizemos uma retrospectiva das ações realizadas pela Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.

Janeiro
No primeiro mês do ano, as unidades iniciaram o processo de preparação para as aulas presenciais com as adequações de distanciamento nas salas de aula e sinalização em geral dos espaços coletivos das escolas para receber os alunos de acordo com os protocolos sanitários.

Fevereiro
Em fevereiro, os alunos da Rede Municipal retornaram às aulas presenciais no dia 15/02 ainda em esquema de rodízio dos CEIs, EMEIs, EMEFs e EMEFMs. Também em fevereiro, a Prefeitura iniciou a liberação dos valores para compra do uniforme escolar. Ao todo, cerca de 650 mil alunos receberam R$ 373,3 milhões em 2021 através do aplicativo Mercado Pago em que os pais podiam baixar e adquirir os uniformes nas lojas parceiras espalhadas pela cidade.

Março
Em março, as mais de 3 mil mães guardiãs contratadas para ajudar no cumprimento dos protocolos sanitários entre as crianças iniciaram as atividades nas escolas. No mesmo mês, o município começou a liberar os mais de R$ 121 milhões para a compra de material escolar dos estudantes matriculados na Rede Municipal. Por conta da piora dos índices da pandemia no Estado, a Prefeitura também anunciou a antecipação do recesso escolar de julho, assim como de alguns feriados. No total, período sem aulas foi de 17/03/21 a 12/04/21.

Abril
No dia 12 de abril, as aulas na Rede Municipal foram retomadas após o recesso, com testagem dos profissionais que atuavam presencialmente nas unidades, incluindo as mães guardiãs. Também em abril, a Prefeitura iniciou a distribuição das cestas saudáveis aos estudantes da Rede Municipal.

Maio
Em maio, a SME entregou o primeiro lote de 4.407 notebooks destinados aos professores da Rede Municipal de ensino. Os equipamentos foram destinados para beneficiar os professores que estavam trabalhando diretamente com os estudantes que permaneciam no ensino remoto.

Junho
Em Junho, a Prefeitura de São Paulo, por meio da SME, iniciou a entrega de 81.785 face shields e 1.650.400 máscaras do tipo PFF2 para professores e funcionários das unidades da rede. No total, foram investidos R$ 236.358,65 com os face shields e R$ 5.231.768,00 com as máscaras.

Julho
No segundo semestre, um projeto de Lei aprovado na Câmara passou a garantir o fornecimento de absorventes para alunas da Rede Municipal dentro do ambiente escolar. A ação é focada nas estudantes em vulnerabilidade social e tem com um dos objetivos garantir que elas não faltem às aulas por conta da chamada “pobreza menstrual” e, portanto, tenham prejudicado o processo de aprendizagem e ensino durante o período menstrual.

Os absorventes são disponibilizados em uma cesta de itens de higiene e poderá conter produtos como lenço umedecido, desodorante sem perfume, escova de dente, creme dental, fio dental e sabonete para uso dos estudantes sempre que precisarem. Os itens tem sido adquiridos pelas escolas por meio do Programa de Transferência de Recursos Financeiros (PTRF). O valor do repasse é feito de acordo como o número de estudantes matriculadas na unidade.

Agosto
Neste mês, terminou a entrega de 439 mil tablets aos estudantes da rede municipal. Outros 40 mil aparelhos foram destinados às crianças da educação infantil para atividades em salas de aula e nos laboratórios. O investimento foi de R$ 600 milhões. Desde o início da distribuição dos equipamentos, os diretores relataram que houve um aumento significativo de alunos que acompanham as aulas remotas, imprescindíveis durante a pandemia.

Em agosto também todos os estudantes passaram a ter acesso às atividades de recuperação, sendo que os que apresentam mais defasagem na aprendizagem em relação à ano/série em que estão matriculados, participaram de recuperação paralela no contraturno escolar.

Estudante faz avaliação utilizando um tablet

Setembro
Começou o Ciclo de Escuta em que os servidores das 13 Diretorias Regionais de Educação (DREs) tiveram espaço para apresentar críticas, sugestões e reflexões sobre os desafios e horizontes para a educação paulistana. As contribuições serão sistematizadas e aproveitadas para a construção de políticas públicas.

Ainda neste mês, foi lançado o Programa de Combate à Evasão Escolar na Rede Municipal, que visa consolidar e aperfeiçoar as ações de enfrentamento à evasão escolar na cidade de São Paulo. As atividades são realizadas em várias frentes e contam com parceiros como o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Instituto Liberta, além de mães que foram contratadas por meio do Programa Operação Trabalho (POT), exclusivamente para o trabalho de busca ativa dos alunos.

Outubro
Em Outubro, a SME firmou uma parceria com o Instituto Singularidades para o aperfeiçoamento da formação dos futuros professores da capital, levando a realidade do ensino da rede pública para o currículo da instituição de ensino.

O acordo prevê que os estudantes dos cursos de pedagogia e letras do Instituto Singularidades façam seus estágios curriculares obrigatórios necessários para a conclusão da graduação nas escolas municipais de São Paulo. Em contrapartida, os educadores da rede municipal poderão fazer os cursos livres oferecidos pelo Singularidades.

Outro acontecimento marcante do mês foi o fim do rodízio entre os estudantes e a possibilidade de atendê-los sem a necessidade do distanciamento social desde o dia 25 de outubro. A medida foi baseadas nas orientações dos órgãos de saúde.

Novembro
O mês foi marcado pelas celebrações ao Dia da Consciência Negra. O Núcleo de Educação Étnico Racial da Secretaria realizou uma série de lives nas redes sociais e ações sobre o tema com os estudantes nas escolas, reforçando os materiais que fazem parte do currículo e já são usados durante todo o ano.

Aconteceu, também, a a I Expo Internacional da Consciência Negra, no Pavilhão do Anhembi, como parte do programa “São Paulo Farol Antirracista”. A SME participou com um estande que contou com a presença de estudantes que participaram de rodas de conversa, mediação de histórias e apresentações. O local contou, ainda, com um espaço batizado como “Quilombinho”, dedicado às crianças onde personagens, heróis e heroínas negros que fizeram e fazem parte da história do Brasil.

Dezembro
No último mês do ano, foram lançados 34 polos do Centro de Estudos de Línguas Paulistano (CELP), que vão funcionar como escolas de idiomas destinadas exclusivamente aos estudantes da Rede Municipal da capital. A partir do ano que vem, o CELP vai oferecer cursos de inglês, espanhol, francês, alemão, italiano e japonês. Serão cerca de 8.600 vagas para os alunos matriculados a partir do 6º ano do ensino fundamental. Os cursos terão duração de três anos e meio e as aulas serão ministradas nas salas web da Rede UniCEU.

Os trabalhos serão realizados em parceria com consulados e organizações internacionais que vão colaborar com a formação e seleção de professores que vão ministrar os cursos, além do desenvolvimento de um currículo para o ensino de idiomas específico para o CELP.

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