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V Seminário Integração Serviço-Pesquisa: O Caso CREN-UNIFESP-IEA

Políticas de Alimentação Saudável, propostas e implicações no cotidiano da escola foram o tema principal da apresentação

Publicado em: 16/11/2015 12h42 | Atualizado em: 30/11/2020

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A Diretora do Departamento de Alimentação Escolar (DAE), Erika Fischer participou no dia 29 de outubro do V 
Seminário Integração Serviço Pesquisa: O Caso CREN UNIFESP IEA, que teve como tema: “Políticas de Alimentação Saudável: as propostas e suas implicações no cotidiano da escola”.

O Seminário aconteceu no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, teve como objetivo
discutir o crescimento da obesidade e do sobrepeso entre os escolares e as implicações do Guia Alimentar para a População Brasileira para o Programa Nacional de Alimentação Escolar.

Erika Fischer ministrou no evento a palestra “Promovendo a Alimentação Saudável na Escola: a experiência do
Município de São Paulo”. Com o objetivo de discutir as políticas públicas que norteiam a alimentação escolar, Erika apresentou alguns alcances do DAE nos últimos anos.

As melhorias na qualidade da alimentação foram às primeiras conquistas a serem apresentadas pela diretora. Entre elas estão, o aprimoramento das especificações dos objetos de licitação (redução de açúcar e sódio), a isenção de gordura“trans” em todos os alimentos, o aumento de fibras, introdução do suco de uva integral, e a redução na
frequência de alimentos de baixo valor nutricional.

No mesmo tema, Erika considera de suma importância “a compra de produtos da culinária indígena para CECIs (farinha de trigo, farinha de milho e canjica) e a aprovação da lei 16.140, de 17 de março de 2015, que torna obrigatório a inclusão de alimentos orgânicos ou de base agroecológica na alimentação escolar”. Outros dois alcances citados foram a “racionalização dos processos administrativos”, com a criação do setor de convênios para enfrentamento à gestão do PNAE e a implantação do Sistema Eletrônico de Informação, e o “aperfeiçoamento de governança”, que ampliou os diálogos e parceiras com a sociedade civil.

Atualmente, o DAE atinge 25% dos 30% dos recursos destinados à compra da agricultura familiar. Segundo Erika, “esse dado permite entender a alimentação saudável como uma política pública do “ganha-ganha”, onde, além de melhorar a alimentação de nossas crianças, incentiva a produção local”.

A Diretora do DAE destacou em sua palestra o Prêmio “Educação além do prato”, que a princípio nasceu como um concurso de receitas com a utilização de fruta, verduras e legumes na composição do prato, e “se transformou em uma política de alimentação, visto como necessário que esse assunto saísse da cozinha”, completou Erika. Segundo Erika, com este fato, o DAE criou um concurso de projetos que culminassem em uma receita, “as escolas tiveram que se mobilizar, reconhecendo o protagonismo da merendeira e ampliar a capacitação técnica dela. O próprio professor deveria passar a falar de alimentação como uma ferramenta de ensino”, afirmou.

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