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Prefeitura de SP, Singularidades e TLTL fecham parceria para formar professores em educação maker

Atividades serão realizadas em primeiro laboratório de educação maker exclusivo para formação de professores

Publicado em: 25/08/2022 12h18 | Atualizado em: 25/08/2022
fotografia de um laboratório de tecnologia

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e o secretário de Educação, Fernando Padula, anunciaram nesta quinta-feira (25) uma parceria com o Instituto Singularidades e o TLTL Lab da Universidade de Columbia para formar professores da Rede Municipal de São Paulo em conceitos de educação maker. As ações formativas serão realizadas no Lab Sing, o primeiro laboratório de educação maker exclusivo para a formação inicial e continuada para educadores, localizado no Instituto Singularidades, na capital.

O Lab Sing é uma iniciativa do Instituto Singularidades e do Transformative Learning Technologies Lab (TLTL) da Universidade de Columbia (EUA) com apoio da Fundação Telefônica Vivo, Fundação Lemann e Imaginable Futures. Ele foi desenhado para viabilizar projetos envolvendo a educação construcionista ou “mão na massa”, com ferramentas de última geração em robótica, prototipagem, fabricação digital, marcenaria, entre outras.

O TLTL Lab da Universidade de Columbia contribuirá com sua larga experiência e metodologia própria em programas de educação construcionista por meio do Programa FabLearn, já presente em vários países como Dinamarca, Estados Unidos, Finlândia e Tailândia, que integra laboratórios maker na educação formal. O Instituto Singularidades participa com sua competência na formação inicial e continuada de professores.

Como vai funcionar na Rede Municipal

A parceria com a Prefeitura será viabilizada a partir de um projeto piloto que prevê formar, inicialmente, cerca de 140 profissionais, incluindo diretores, coordenadores e professores de ciências do Ensino Fundamental 1 e 2 de 26 escolas das 13 Diretorias Regionais de Ensino e gestores da secretaria. Ao final do projeto, os formadores serão multiplicadores em cada uma de suas respectivas DREs. Os docentes receberão a maior carga horária de formação, de 96 horas, que ocorrerá durante 1 ano.

Os professores serão formados com conteúdos que unem os currículos de ciências e tecnologia, de forma que consigam aplicar os conhecimentos em suas escolas. O Instituto Singularidades e o TLTL vão acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos nas unidades, criando soluções contextualizadas para cada realidade escolar.

O secretário de Educação, Fernando Padula, lembra que esta é mais uma forma de inovação no ensino municipal. “Esse é mais um esforço da Rede Municipal em tornar o ensino mais atrativo por meio da educação maker, que prevê atividades mão na massa, resolução de problemas, desenvolvimento da criatividade e protagonismo do aluno. Nosso intuito é de que os formadores possam replicar esses conhecimentos em suas escolas, levando mais inovação para a ponta.”

Paulo Blikstein, professor da Universidade de Columbia, ressalta que o impacto da educação maker na educação pública ainda é pequeno. “Esperamos que esse projeto mostre que é possível levar inovação para a rede pública, onde ela é mais necessária.”

“O Singularidades e o TLTL criarão, junto com formadores da rede municipal, professores orientadores de educação digital e de ciências, sequências didáticas para os laboratórios das escolas da rede, garantindo a aplicação do Currículo da Cidade a partir da aprendizagem mão na massa e baseada em práticas. Esta iniciativa está alinhada aos currículos de ciências e tecnologia da rede municipal e com o objetivo do Singularidades de ser um centro de inovação e excelência na formação de professores, mantendo seu compromisso com a rede pública”, explica o presidente do Singularidades, Alexandre Schneider.

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