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#CPBR10 não é só sobre tecnologia

Imprensa Jovem Caçadores de Notícias entrevista o apresentador Cazé Peçanha

Publicado em: 14/02/2017 16h41 | Atualizado em: 30/11/2020

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Matéria produzida pela Imprensa Jovem da EMEF Sud Mennucci

Em sua décima edição, a Campus Party trouxe uma diversidade temática nos eventos que vão além da tecnologia e do universo Geek. Aconteceram palestras, mostras e rodas de conversa permeadas por conteúdos que abrangeram desde a acessibilidade ao racismo, passando por meio ambiente e sustentabilidade. Durante a cobertura desse ano, entre startups, empresas de tecnologia, desenvolvedores, campuseiros e palestrantes, encontramos Cazé Peçanha, apresentador e ex-vj da MTV, com passagens pela Rede Globo e no programa “A Liga” na Bandeirantes.

Ele mediou uma série de debates entre artistas convidados e uma plateia formada por campuseiros, repórteres e visitantes, com temática Cultura e Resistência.

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Abaixo a entrevista concedida aos Caçadores de Notícias do Imprensa Jovem.

Caçadores: O que você veio fazer nessa edição da Campus Party?

Cazé: Eu vim participar do TNT Lab como mediador. Durante quatro dias estão acontecendo uma serie de eventos relacionados à cultura e resistência, ou a resistência que a gente consegue através da cultura – como a gente consegue construir a nossa identidade, ter um lugar pra gente num mundo em que a gente se sinta confortável.

São quatro dias de encontro e eu vim fazer a mediação deles. Agora, por exemplo, eu tava fazendo a mediação do público com a Mc Carol, que é uma funkeira do Rio de Janeiro, de Niterói. Ela despontou há 2,3 anos em uma disputa de um reality. Ela está sendo cada vez mais vista como uma referência na luta contra o machismo, contra o racismo do nosso país. A gente faz essa interface, essa mediação do contato com o público, com as pessoas e promove essa troca de ideias.

Caçadores:. Na sua opinão, qual o potencial da Campus, não só na cidade de São Paulo, mas em outras cidades do Brasil?

Cazé: Eu não sei precisar, eu não sei codificar isso… mas eu posso dizer que fontes culturais são muito importantes. A gente é carente de eventos como a Campus Party, carente de espaço, carente de fórum, de locais onde as pessoas possam trocar informações e receber novas percepções de mundo. Sou a favor de todas as feiras, de todos os festivais. Tem que ter cada vez mais e assim espero que aconteça.

Caçadores: E depois que você saiu da MTV, o que você anda fazendo atualmente?

Cazé: Olha, a MTV foi uma fase muito importante da minha vida. Eu tive duas passagens pela MTV, uma de 94 até 2000, a outra de 2001 até 2011. Foi uma escola pra mim, conheci muitos amigos, me desenvolvi profissionalmente, aprendi a construir uma imagem, um personagem. Chegar até aqui é um momento que eu valorizo mais, nesses encontros mais humanos, mais cara a cara. Atuo há dois, três anos mais como mediador, uma pessoa que ajuda a construir pontes num universo diferente. Nosso país tá muito dividido, precisa disso e nos somos um só. Diferentes, mas com os mesmos direitos. Precisamos construir espaços de convivência entre a diversidade que possam existir de uma forma confortável pra todo mundo, que possam realmente florescer!

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