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Um basta à intolerância
Dia da Família na EMEF Tamandaré apresenta mostra cultural sobre Direitos Humanos
Publicado em: 22/12/2017 15h08 | Atualizado em: 30/11/2020Por Imprensa Jovem Rádio Calafrio
Para fechar o ano com chave de ouro, a EMEF Almirante Tamandaré (DRE JT) realizou no dia 2 de dezembro a Mostra Cultural com a temática intolerância. Dividido em vários eixos como racial, sexual, religiosa, cultural, social, necessidades especiais etc, o assunto foi trabalhado e apresentado pelos alunos do primeiro ao oitavo ano através de exposições, danças, teatros, saraus e apresentações musicais.
“Nossa Mostra Cultural teve como enfoque buscar reflexões sobre a intolerância que permeia as relações cotidianas. Vivemos hoje em um mundo cheio de diversidade e, infelizmente estas, muitas vezes, não são respeitadas. Com o objetivo de trabalhar essas questões, durante o ano letivo foi desenvolvido atividades e ações para uma real reflexão acerca da intolerância que vivenciamos no dia a dia, culminando em nossa Mostra Cultural, que trouxe várias atividades recheadas de diversão e conhecimento para as famílias”, explicou Kelly Andressa Pereira Nieuwenhoff, assistente de direção.
Sob orientação da professora da sala de leitura, Carolina Cortinove, os 5ºs e 6ºs anos apresentaram a exposição Donas da Rua da História, projeto inspirado no Projeto Donas da Rua de Maurício de Sousa, que apresenta mulheres importantes da história. Também foi apresentado pela professora trabalhos de slam e, em parceria com as professoras dos quintos anos, uma mostra de trabalhos sobre bullying. A professora Valéria Silva, também da sala de leitura, apresentou os cordéis dos alunos dos 3ºs e 4ºs anos com a participação das professoras do 4º ano e do Projeto Música e Movimento da professora Carolina Cortinove.
Na área esportiva, sob orientação das professoras Regina Ferreira do Nascimento e Ana Cláudia Costa do Nascimento, os alunos apresentaram a intolerância no esporte, mostrando também o outro lado do esporte com atitudes positivas. Já os alunos dos 6ºs aos 8ºs anos lotaram a quadra com muita dança e valorização da cultura afro-brasileira com a professora Raquel da Costa Vieira.
Com apoio da melodia suave da cantora Ana Vilela, os alunos dos 1ºs anos cantaram “Trem Bala”, resgatando os valores familiares, o amor e o respeito ao próximo. Em seguida, os alunos do Projeto de Percussão agitaram o público trabalhando os preconceitos raciais, ao imigrante e contra a mulher.
Os 3ºs anos trabalharam com o eixo racial e com vivências individuais e coletivas dos alunos e professores ao longo do bimestre. Sob orientação das professoras Tânia Cavalcanti e Ludmilla Mignaco, os alunos dançaram a música Pérola Negra, interpretada pela cantora Daniela Mercury. “Trabalhamos durante todo o ano as diferenças como as raciais e as físicas e apresentamos como produto final um trabalho que enaltece a cultura afro-brasileira, valorizando também a pintura corporal”, disse a professora Tânia.
Foi apresentada ainda a peça Flicts, que conta a história de uma cor diferente que não consegue se encaixar nem mesmo no arco-íris. Baseada no livro do cartunista Ziraldo, a apresentação do Projeto Academia Estudantil de Letras (AEL), com orientação das professoras Valéria Silva e Vanice Morell, contou ainda com a dança “Somos todos coloridos”. Outras disciplinas como Geografia, História e Matemática desenvolveram, juntas, os assuntos misoginia, preconceito social, religioso e ao imigrante sul-americano.
A Imprensa Jovem Rádio Calafrio esteve presente com um cenário de combate à homofobia e tocando vários gêneros musicais, mas especialmente músicas da Era Disco dos anos 1970. “Compreender que a educação é um dos direitos humanos permite também nos conscientizarmos que ela é condição para a garantia dos demais direitos. Vivemos em uma sociedade multicultural, propícia, portanto, a conflitos, só que a questão não é como evitar esses conflitos, mas sim como não permitir que se transformem em violência. Por isso, é necessária uma prática pedagógica voltada para a Educação para os Direitos Humanos”, comentou a professora Ludmilla Mignaco, responsável pelo Projeto de Rádio.
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