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Escolas recebem inscrições de interessados em participar da Comissão de Mediação de Conflitos
Programa integra eixo de Educação em Direitos Humanos e visa tornar o ambiente escolar mais inclusivo, justo e democrático; SME tem parceria com o Instituto Vladimir Herzog
Publicado em: 09/02/2022 16h26 | Atualizado em: 10/02/2022
Estão abertas as inscrições para os candidatos interessados em integrar as Comissões de Mediação de Conflitos nas escolas da rede municipal de São Paulo. Podem participar a equipe gestora, professores, equipe de apoio, familiares e estudantes das unidades educacionais. O prazo vai até o dia 8 de março, e as solicitações devem ser feitas nas próprias escolas. Os eleitos recebem formação ao longo do ano.
Criada pela Lei nº 16.134, em março de 2015, a Comissão de Mediação de Conflitos tem objetivo de compreender e atuar nas situações de conflitos e violências que prejudicam o processo educativo, abrindo um espaço de conversa entre as pessoas envolvidas.
Desta forma, participar das comissões de mediação convida a pensar tanto na situação do conflito em si, como nas relações das pessoas envolvidas na resolução e no papel da escola diante desse conflito.
“Estar na Comissão de Mediação de Conflitos propicia que tenhamos uma escola mais inclusiva, justa e democrática, possibilitando pensarmos e agirmos de forma coletiva, tendo em vista compreender a situação conflituosa por diferentes vieses”, explica Taize Grotto de Oliveira, responsável pelo Eixo de Educação em Direitos Humanos, Convivência e Mediação de Conflitos, da Coordenadoria dos CEUs – COCEU/SME.
Currículo e parceria com Vladimir Herzog
O trabalho das comissões também tem relação direta com o Currículo da Cidade de São Paulo (documento que busca alinhar as orientações curriculares do Município de São Paulo à Base Nacional Comum Curricular – BNCC), como explica a coordenadora educacional Neide Nogueira, do programa Respeitar é Preciso!, da área de Educação em Direitos Humanos do Instituto Vladimir Herzog, parceiro da Secretaria Municipal de Educação.
“O Instituto Vladimir Herzog encontrou conexões entre o trabalho da Comissão de Mediação de Conflito e o conteúdo do Currículo, sinalizando a convergência de princípios. Então, ao fazer o trabalho de mediação de conflitos, também está sendo implementado o Currículo”, explica Neide.
Além disso, segundo ela, tanto a Mediação quanto a Educação em Direitos Humanos têm algumas diretrizes em comum que ganham relevância quando pensadas no âmbito da comunidade escolar, visando o trabalho em conjunto para um determinado objetivo e valorizando os pequenos ganhos como parte importante para a concretização de grandes mudanças.
Por meio das comissões, de acordo com Taize, é possível “pensar sobre o conflito através de alternativas criativas, respeitosas, que deem voz, vez e escuta ativa a todos os envolvidos, promovendo e valorizando a cultura de paz.” “A fim de reduzir as formas de violência no ambiente escolar, contribuindo, assim, para a melhoria das relações no cotidiano das Unidades Educacionais, o que possibilita maior empenho e melhor desempenho no processo de ensino e aprendizagem”.
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