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Educação antirracista e inclusiva são premissas do Currículo da Cidade

No Dia da Consciência Negra, destacamos práticas pedagógicas e materiais produzidos pela Educação Municipal 

Publicado em: 20/11/2021 8h00 | Atualizado em: 19/11/2021

fotografia de leitura antirracistaO Dia Nacional da Consciência Negra celebrado neste sábado (20) faz referência à data de morte do líder do Quilombo dos Palmares – Zumbi, morto em 20 de novembro de 1695 por bandeirantes, e relembra a luta do povo negro contra a opressão no Brasil. Na Rede Municipal de Educação de São Paulo o currículo é baseado em princípios que valorizam e decolonizam a história do povo brasileiro para uma educação antirracista.

O combate ao racismo faz parte das ações executadas nas escolas municipais da cidade durante todo o ano, assim como é tema de formações e grupos de estudo. Com um Núcleo de Educação para as Relações Étnico-Raciais, a SME promove ações formativas e constrói materiais curriculares com o objetivo de fomentar práticas antirracistas, inclusivas, acolhedoras e que valorizam a população negra. 

Confira aqui alguns materiais produzidos pela SME que trabalham com a temática: 

Vídeos para o trabalho com Educação Antirracista.

Materiais que subsidiam educadores para Educação Antirracista

Série de lives sobre práticas antirracistas

“As ações realizadas pelo núcleo como um todo impactam a vida dos bebês, crianças, estudantes, jovens e adultos quando sensibilizados as educadoras e educadores à necessidade de práticas antirracistas diariamente. Pensar em um currículo antirracista de fevereiro a dezembro é premissa da educação em São Paulo. A formação continuada durante o ano todo possibilita reflexões e novas ações nos territórios”, diz a coordenadora da iniciativa no NEER, Jussara Nascimento dos Santos.

Em 2022, o NEER deve lançar, ainda, um documento com orientações sobre as práticas pedagógicas antirracistas realizadas pelos professores em sala de aula. O objetivo é fortalecer e multiplicar as práticas pedagógicas antirracistas e as ações que já são realizadas nas unidades da rede.

A iniciativa faz parte do processo de continuidade da implementação da Lei 10.639, que estabelece o ensino da história e cultura afro-brasileira dentro dos conteúdos do currículo do Ensino Fundamental e Médio. Atualmente, a SME já tem o assunto dentro do Currículo da Cidade, mas o documento orientador pretende trazer novos pontos como os conceitos de branquitude e de racismo estrutural. Ele terá dois volumes, sendo o primeiro com conceitos e reflexões para nortear a educação antirracista e o segundo com sugestões de práticas pedagógicas.

Uma rede antirracista 

Na Rede Municipal de Ensino de São Paulo, também já existem alguns exemplos de ações implementadas antirracistas. Um deles é o desenvolvido na EMEI Nelson Mandela, que possui um trabalho voltado às questões raciais muito além do nome de seu patrono. Em 2011, a unidade teve seu muro pichado com frases racistas justamente por trabalhar a temática com os estudantes. A partir daí, a iniciativa de falar sobre o tema com as crianças, mas também com a comunidade, ganhou ainda mais força.

Além da mudança de nome da EMEI (que antes tinha o nome de um general que lutou na Guerra do Paraguai) e do engajamento da equipe, os alunos aprendem sobre outras culturas por meio da música, com o uso de instrumentos musicais como o atabaque, maracá e djembê; pela literatura, com a indicação de livros com a temática da igualdade, assim como por meio da ajuda do boneco negro Azizi Abayomi, príncipe africano que conta aos alunos histórias sobre a cultura de seu continente.

“Nosso trabalho possibilita a abordagem do tema racial com as crianças e, a partir dele, o debate de várias outras questões para a valorização das diferenças. Muitos dos alunos chegam tímidos, mas ao longo do tempo ficam empoderados, se reconhecem como parte da sociedade e multiplicam isso”, contou a diretora Roseli Rodrigues da Silva.

 

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