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Crianças aprendem mais sobre cultura indígena com brinquedos recicláveis e grafismos
Atividades ocorrem na EMEI Guilherme Rudge; estudantes também assistiram vídeos e ouviram canções ligadas aos povos originários
Publicado em: 23/06/2022 13h09 | Atualizado em: 23/06/2022Crianças de 4 a 6 anos da Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Guilherme Rudge, da Diretoria Regional de Educação (DRE) Penha, estão participando de uma série de atividades para aprender mais sobre a cultura indígena.
Dentre as ações propostas pela professora Ednéia Letícia Marguti estão a produção de instrumentos musicais com materiais recicláveis inspirados nos utilizados pelos povos originários, e a pintura de grafismos indígenas nos braços dos amigos.
O projeto ainda está em andamento. A educadora pretende aplicar uma atividade em que as crianças produzam uma peça de argila, imitando o trabalho dos indígenas com a cerâmica.
A ideia das ações surgiu a partir do tema “O estudo e o registro das experiências migratórias que habitam nosso território escolar: por meio do brincar, da arte e da cultura com interação e acolhimento inclusivo” que foi proposto pelo Projeto Especial de Ação (PEA). Inicialmente a professora apresentou um vídeo sobre um poema indígena “A pescaria do curumim” e a música “Paxuá e Paramim”, de Carlinhos Brown. Os alunos puderam observar no clipe a letra da música, imagens da floresta, vestimentas indígenas e os sons dos instrumentos que mais se destacavam.
Esta introdução despertou curiosidade nas crianças sobre a cultura indígena, principalmente as músicas e danças. Elas assistiram aos vídeos, ouviram canções e puderam brincar na escola com os instrumentos maracá, kabuletê e chocalho indígena. A professora, então, propôs que cada um fizesse o seu com materiais recicláveis, ela fez um de exemplo e disponibilizou todos os materiais para que eles escolhessem qual dos instrumentos iriam reproduzir.
“Cada criança pega o material que vai precisar e eu auxilio aqueles que me procuram, deixando-os livres para criarem. Eles se divertem muito e ficam super concentrados, cada um tentando fazer o seu melhor. Teve crianças que seguiram meu exemplo, outras adaptaram o instrumento como conseguiram fazer”, disse a professora Ednéia Letícia Marguti. Ela também disponibilizou grãos de feijão e arroz para os estudantes colocarem dentro das maracás.
O projeto está sendo construído em etapas que saem um pouco do convencional, um dos pontos destacados pela educadora que facilitou a ampliação do conhecimento dos povos indígenas foi a internet, utilizada para a apresentação dos vídeos de brincadeiras, danças e músicas culturais indígenas.
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