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CEI Jardim Santa Tereza resgata história de funcionários e promove almoços culturais temáticos

Nesta quinta-feira (2) será a vez da refeição africana; educadores sentem valorização ao pesquisarem e falarem mais sobre suas origens

Publicado em: 30/11/2021 12h25 | Atualizado em: 30/11/2021
bebês sentados em uma mesa de refeição

Uma vez por mês, cerca de 100 bebês e crianças matriculados no CEI Jardim Santa Tereza, no Jardim Eliza Maria, têm almoços diferentes do tradicional. Neste ano já foram servidas refeições baianas, japonesas, americanas, libanesas e na próxima quinta-feira (2) será a vez do cardápio africano com panquecas e creme angolano de banana.

Tudo é preparado na escola com os alimentos da merenda escolar. As comidas fazem parte de um projeto mais amplo de resgate da história dos funcionários da unidade. Uma vez por mês um deles se propõe a contar sobre sua descendência e cultura, trazendo música, objetos e histórias para serem apresentados às crianças.

A diretora Mariana Silva Lima conta que a ideia surgiu durante um momento de escuta no período mais crítico da pandemia e tem objetivo de fortalecer as relações neste momento de retomada presencial de aulas. “Durante nossas reuniões de escuta na pandemia sempre vinha uma fala sobre memória afetiva em relação às nossas próprias famílias. Acho que foi um período em que precisamos resgatar um pouco da nossa história.”

Os almoços sempre encerram o trabalho de pesquisa de cada uma das nacionalidades. Os profissionais relatam que se sentem valorizados ao falarem mais sobre suas origens.

Nesta quinta, no último almoço cultural de 2021, quem vai conduzir os trabalhos é a própria diretora Mariana. Ela diz que neste processo se viu ouvindo músicas e resgatando tradições que haviam ficado para trás.

“Contarei minha trajetória, falarei da minha infância, nós tínhamos ancestrais africanos e esta era uma cultura presente na minha família. Vou trazer amigos para resgatar essas memórias, com dança e grupo de capoeira da própria comunidade fará uma apresentação. A cada almoço cultural descobrimos que a escola é permeada de culturas diferentes. E para as crianças essa ampliação cultural é grandiosa.”

 

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