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A médica e cordelista Dr. Paola Torres fala sobre a paixão pela cultura do Nordeste

Matéria produzida pela Imprensa Teen da EMEF Prof. José Mário Pires Azanha

Publicado em: 26/09/2018 15h30 | Atualizado em: 30/11/2020

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Matéria produzida pela Imprensa Teen da EMEF Prof. José Mário Pires Azanha

No dia 10 de agosto, a Imprensa Teen da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Prof. José Mário Pires Azanha, da Diretoria Regional de Educação (DRE) São Miguel, participou da cobertura da 25a Bienal Internacional Do Livro 2018 e entrevistou a médica e cordelista Dr.ª Paola Torres.

Em entrevista no espaço de cordéis e repentes da Bienal, ela conta que seu primeiro contato com a literatura de cordel foi quando muito pequena, na feira, via os cantadores recitarem os cordéis. Aquilo lhe impressionou muito e, por isso, ela tinha muita vontade de aprender a recitá-los também. Além disso, com oito anos de idade, disse que foi guia de um deficiente visual e cantava cordéis para ele.

Paola diz que a paixão pela cultura do Nordeste e a vontade de “querer preservar essa coisa tão rara, tão bonita, tão memorial, a arte do improviso, da fala simples do povo e ao mesmo tempo a métrica da poesia, a coisa bonita do repente e da musicalidade” é o que lhe incentivou a ser uma cordelista.

Afirma que o Cordel faz bem para a alma e pode curar e ajudar pessoas na medicina, por que faz as pessoas entenderem melhor a sua doença, pois o cordel tem uma linguagem muito simples de se entender. “O casamento do cordel com a medicina é perfeito. Medicina, cordel e cantoria é remédio que veio para curar”, observa Paola.

Confira o podcast com a Dr. Paola clicando aqui.

Por Imprensa Teen

Professoras Erika Monfardini e Carolina Teixeira
Lorena Suterio– Repórter
André Galifoni e Isabela Veiga– Câmera
Anny Souza– Assistente

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