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SME inicia atividades da IV Mostra Cultural Novembro Negro
Tema gerador das atividades deste ano é o escritor carioca Lima Barreto e sua obra.
Publicado em: 04/09/2018 15h52 | Atualizado em: 30/11/2020
O Museu da Imagem e do Som (MIS) sediou nesta sexta-feira, 27 de outubro, a abertura da IV Mostra Cultural Novembro Negro nos CEUs. O evento contou com a palestra da Prof.ª Dr.ª Lilia Moritz Schwarcz, historiadora e autora do livro biográfico ‘‘Lima Barreto: triste visionário’’.
A ação marca o início das atividades do Novembro Negro, iniciativa da Secretaria Municipal de Educação (SME) com o apoio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), que pretende valorizar as influências culturais de matriz africana para a formação da cultura brasileira, além de promover o debate acerca das diferentes manifestações culturais que envolvem a nossa cultura. Neste ano o tema gerador das atividades é o escritor carioca Lima Barreto e sua obra.
A abertura contou com a presença da Coordenadora da Coordenadoria Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação (SME) Leila Barbosa Oliva. Em sua fala, destacou a importância de valorizar personalidades negras que fazem parte da história cultural do Brasil. “Acreditamos que a invisibilidade das minorias, especialmente falando da negritude do nosso país, deve ser combatida, e uma das formas de acabarmos com esta invisibilidade é trazendo luz e conhecendo cada vez mais personagens importantes da nossa história que são negros”, enfatiza Leila.
A Diretora do Núcleo de Educação Étnico-Racial, Vera Lúcia Benedito, falou da importância de dar luz ao trabalho do escritor. “Eu não estudei Lima Barreto na minha graduação, fui descobrindo o Lima Barreto por meio da militância cultural, nos anos 80, e encontrei uma pessoa fantástica. Perceber que ele escreveu há tantos anos e ver que seu conteúdo ainda reverbera. Ele era uma pessoa fantástica e que vive dentro de nós com o que escreveu. Mas o mais interessante é que a vida dele é marcada por um período muito transformador da história brasileira, ele nasceu sete anos antes da abolição da escravatura e faleceu meses depois da realização da Semana de Arte Moderna em São Paulo”, disse Vera.
A palestrante Lilia Moritz Schwarcz falou sobre a sua pesquisa que resultou no livro “Lima Barreto: triste visionário”. A autora mostrou o mergulho que fez na obra de Afonso Henriques de Lima Barreto, a partir do seu olhar de antropólogico e historiador, durante mais de 10 anos. Citou livros e contos do escritor carioca, mostrando as relações entre contexto biográfico e sua criação literária que, por muitas vezes, professava suas ideias políticas e sociais à frente de seu tempo, com críticas contundentes ao racismo, que sentiu na própria pele, e outras mazelas crônicas da sociedade brasileira.
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