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Meninas podem jogar bola
Estudantes da EMEF José do Patrocínio mobilizam-se para poderem participar do futebol
Publicado em: 23/06/2017 16h13 | Atualizado em: 30/11/2020
Matéria produzida pela equipe da Imprensa Jovem da EMEF José do Patrocínio
Alunos-repórteres: Gabriel Giglio, Anna Victória de Marques, Amanda da Silva Nunes, Kaylane Malta de Souza, Caio Alessandro Santos da Silva e Stephane Fagundes de Farias
O futebol nos últimos anos tem atraído cada vez mais a atenção e o gosto das meninas. É um esporte que os meninos sempre praticaram, porém, as meninas têm reinvindicado a participação delas nas aulas de Educação Física.
Na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) José do Patrocínio, da Diretoria Regional de Educação (DRE) Ipiranga, as estudantes do 8ª ano tinham dificuldades em participar porque os meninos impediam sua participação. Segundo as estudantes, os meninos queriam a atividade só para eles na Educação Física.
As meninas ainda sofriam com comentários desrespeitosos por parte dos meninos. No entanto, isso não era uma atitude consensual entre os garotos. João Pedro, estudante do 8º ano, foi um dos garotos que levantou a bandeira do respeito. Para ele, todos têm os mesmos direitos nas aulas de Educação Física.
A atitude incomodou tanto as meninas que elas procuraram a direção escolar para abordar o problema. Elas ainda expuseram o problema em cartazes com os dizeres “MENINAS PODEM SIM JOGAR BOLA”.

Elas aliaram professores para a causa e ganharam apoio. O professor Lucio, da Sala de Leitura, declarou que “é inaceitável que, em pleno século XXI, o jovem ainda tenha esse tipo de mentalidade, ainda mais dentro da escola, um espaço de esclarecimento”.
A causa das meninas ganhou grande repercussão na escola e foi uma das pautas de Reunião de Classe. Os professores apresentaram a necessidade do debate em uma reunião com representantes dos estudantes, professsores, direção e Comissão Mediadora de Conflitos. A reunião se deu em um clima de debate e foi alcançado o consenso de que as meninas podem, sim, jogar bola.
Depois desse debate, outras meninas de outras salas passaram a reivindicar seus direitos também, como relatam as alunas Heloísa, Karina e Bruna do 5ºano C. “Desde o 3ºano éramos sempre as últimas a serem escolhidas para o time. Agora, estamos conquistando o nosso próprio espaço”, disseram.
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