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Secretaria Municipal de Educação e a organização sem fins lucrativos Formigas-de-embaúba reforçam parceria para plantio de miniflorestas em ações de educação ambiental

Parceria que acontece desde 2021 já impactou mais de 8 mil estudantes com ações educativas e plantio de miniflorestas em 19 unidades educacionais

Publicado em: 23/04/2025 16h28 | Atualizado em: 23/04/2025
Fotografia aérea mostra minifloresta de árvores nativas da Mata Atlântica no CEU. Estudantes estão sentados em roda no chão e ao centro das árvores. Ao fundo, fachada do CEU.

Discutir a regeneração dos ecossistemas e a relação com questões climáticas é cada vez mais urgente, a Secretaria Municipal de Educação (SME) e a organização sem fins lucrativos formigas-de-embaúba estão desenvolvendo um projeto para sensibilização dos estudantes, professores e comunidade escolar para essas questões através do plantio colaborativo de miniflorestas e ações de educação ambiental. 

A parceria acontece desde 2021 e nesta quarta-feira (23) o Secretário Municipal de Educação, Fernando Padula, e o diretor da organização, Rafael Ribeiro, participaram da assinatura do termo aditivo para fortalecer e ampliar as ações da parceria. Também participaram da assinatura o Secretário do Verde e do Meio Ambiente, Rodrigo Ashiuchi, e a chefe de gabinete da Secretaria Executiva de Mudanças Climáticas, Luciana Feldman.

Desde 2021 foram mais de 8 mil estudantes atendidos pelo projeto e mais de 1.950 professores que participaram das formações. Somente em 2024 foram mais de 1.976 árvores plantadas de 134 espécies diferentes. De acordo com o Secretário Fernando Padula esses números refletem a importância da continuidade do projeto. 

 “A educação ambiental é um dos compromissos da Rede Municipal e estamos trabalhando para formar jovens protagonistas no enfrentamento aos desafios ambientais. E junto com instituições como a formigas-de-embaúba fortalecemos essas ações que dialogam com o nosso Currículo da Cidade e ultrapassam os muros”, destacou. 

“Esta parceria representa mais uma oportunidade de transformar realidades locais, estimular práticas sustentáveis e fomentar o protagonismo das novas gerações na construção de uma cidade mais verde e resiliente. A iniciativa também reforça o compromisso da Prefeitura de São Paulo em promover mais qualidade de vida a toda população”, destaca o secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente, Rodrigo Ashiuchi.

Já são 19 unidades educacionais que contam com miniflorestas que foram plantadas de forma colaborativa e trazem diversos benefícios todo o território, como desenvolver corredores de biodiversidade na cidade, combater as ilhas de calor, aumentar a infiltração de água no solo, melhorar a qualidade do ar, produzir alimentos, além de serem verdadeiras salas de aula ao ar livre com espaços de aprendizagem e contato com a natureza. 

Antes do plantio são realizadas diversas vivências coordenadas por educadores ambientais da formigas-de-embaúba para promover a educação ambiental crítica. Os professores e coordenadores também participaram de formações para prepará-los para para que possam desenvolver projetos interdisciplinares tendo como tema central o plantio de miniflorestas. 

“As miniflorestas urbanas nas escolas não são apenas ferramentas pedagógicas — elas são também soluções baseadas na natureza, que ajudam a enfrentar os efeitos das mudanças climáticas nas cidades. Ao criar ilhas de sombra, aumentar a infiltração de água no solo e melhorar a qualidade do ar, essas florestas contribuem diretamente para o bem-estar e a saúde das crianças, sobretudo diante do aumento das ondas de calor. Plantar miniflorestas é também semear pertencimento, cuidado com o território e educação ambiental crítica. Nosso compromisso, junto à Secretaria Municipal de Educação, é ampliar essa ação na rede e torná-la uma política pública capaz de transformar o cotidiano escolar e o futuro climático da cidade”, destacou Rafael Ribeiro, diretor da formigas-de-embaúba

As ações da parceria são coordenadas pelo Núcleo de Educação Ambiental (NEA) da SME que tem como premissa articular as ações com o Currículo da Cidade em uma perspectiva interdisciplinar, destacando os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a Matriz de Saberes. 

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