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Prêmio Paulo Freire é tema de reunião do Conselho Municipal de Educação
Unidades Educacionais premiadas apresentaram suas práticas para os conselheiros
Publicado em: 04/12/2019 15h51 | Atualizado em: 30/11/2020
Na reunião plenária do Conselho Municipal de Educação – CME de São Paulo, que aconteceu no dia 21 de novembro, ocorreu a apresentação das Unidades Educacionais da Rede Municipal de Educação premiadas no Prêmio Paulo Freire de Qualidade do Ensino Municipal 2019.
O Prêmio Paulo Freire é uma iniciativa da Câmara Municipal de São Paulo com apoio do Conselho Municipal de Educação – CME, Secretaria Municipal de Educação – SME, do Instituto Paulo Freire, da União Municipal dos Estudantes Secundaristas – UMES, SINESP e SINPEEM.
Na Categoria I – Educação Infantil, o CEI Vila Marilena, da DRE Guaianases, apresentou o Projeto Vila Cidadã Sustentável, que oportuniza a interação e participação de toda a comunidade escolar com o objetivo de contribuir com a melhoria da qualidade de vida da comunidade no território, fortalecendo o CEI enquanto polo de desenvolvimento local. A Profa. Elisabete da Silva, responsável pelo projeto fala das propostas e parcerias que vem trabalhando sobre vários temas, enfatiza os desafios para trabalhar a sustentabilidade com crianças bem pequenas e o prazer em função docente naquele território.
A EMEF Donato Susumu Kimura, da DRE Campo Limpo, foi a primeira colocada na Categoria II – Ensino Fundamental, com o Projeto Ocupa Capão, que através da Música Popular Brasileira – MPB proporciona o mergulho de pais, profissionais da educação, colaboradores, estudantes e ex-estudantes no universo musical, e melhor compreensão do Brasil. O Auxiliar Técnico Paulo Farias enaltece, principalmente, o esforço da gestão da Unidade Escolar que, através da gestão democrática, possibilitou a idealização e execução do projeto.
Já na Categoria III – Ensino Fundamental II e Médio, a EMEF Sebastião Francisco, O Negro, da DRE Itaquera, foi a primeira colocada com o Projeto Coletivo Feminista Estudantil: diálogos para igualdade de gênero na Escola, projeto que partiu da angústia das estudantes de 5º ano que sofriam assédio fora da EMEF. A Profª Débora Regina C. Campos colocou em pauta o Objetivo para o Desenvolvimento Sustentável – ODS 5 Igualdade de Gênero, discutindo a luta pela igualdade de gênero na esfera escolar e social dos estudantes, construindo um espaço de conversa e reflexão no sentido de desconstruir o machismo diário, possibilitar o empoderamento de meninas e mulheres na escola, propiciar a reflexão sobre seu próprio papel na comunidade local e na sociedade avaliando continuamente suas próprias ações lidando com seus sentimentos e desejos e, finalmente, disseminar valores de igualdade e respeito.
E para concluir, o CIEJA Profª Rosa Kazue Inakake de Souza, da DRE Guaianases, premiada na Categoria IV – Educação de Jovens e Adultos, apresentou o Projeto Projeto Saúde e Qualidade de Vida dos Alunos Surdos: possibilidade construída pelas mãos de todos. Segunda a Profª Juliana da Silva Bezerra, o projeto buscou viabilizar o acesso dos alunos Surdos ao Sistema de Saúde, refletir sobre as barreiras encontradas no acesso à saúde e possibilidades de superação, promover hábitos de saúde e qualidade de vida que ultrapassem os limites do muro da escola, promover mudança de hábitos e envolver a comunidade externa (família e Posto de Saúde próximo da Unidade Escolar) na responsabilização e apoio de acesso para os Surdos aos serviços de saúde.
A Conselheira Cristina Margareth de Souza Cordeiro, Presidente da Comissão Temporária que organizou o encontro para exposição dos projetos pedagógicos, fala da satisfação em contar com a presença dos representantes das Unidades Educacionais vencedoras do Prêmio Paulo Freire 2019: “O Conselho Municipal de Educação tem se empenhado em trazer projetos inovadores para apresentações e debates nesta Plenária, a fim de enaltecer importantes trabalhos que há na Rede”.
As Conselheiras Sueli Aparecida de Paula Mondini e Marina Graziela Feldmann, integrantes do júri avaliativo do Prêmio Paulo Freire representando o Conselho Municipal de Educação, reforçam a satisfação em participar do processo avaliativo do Prêmio: “as avaliações são feitas com base em um documento frio e, após as apresentações, percebemos que os projetos são ainda melhores, todos partindo das necessidades dos estudantes” diz a Conselheira Sueli Mondini, também Presidente do CME.
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