Notícias

Estudantes surdos da EMEBS Helen Keller simulam assembleia da ONU em Libras

Evento que ocorreu nesta quinta com a presença de secretários e autoridades internacionais encerra programa chamado MONUEM; objetivo é mostrar na prática a ação de um diplomata

Publicado em: 09/12/2021 13h10 | Atualizado em: 09/12/2021
Imagem mostra estudantes ao fundo, sentados em carteiras em um palco. Em primeiro plano, a bandeira da ONU

Cada estudante da EMEBS Helen Keller representou um país durante o evento (Foto: Ana K. Muner/SME)

Os estudantes da EMEBS Helen Keller, uma escola municipal de educação bilíngue para surdos, simularam nesta quinta-feira (9) uma assembleia geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Todos os participantes são surdos e se comunicam em Libras. O evento também contou com tradução para os ouvintes. O secretário municipal da Educação, Fernando Padula, e a secretária de Relações Internacionais, Marta Suplicy, participaram da atividade.

“A educação da Cidade de São Paulo é inclusiva, potente. Nosso currículo traz esse tema e os direitos humanos, como as ações de combate ao racismo, por exemplo, um modelo que pode e deve ser copiado pelos países aqui representados”, comentou Padula.

A embaixadora do Brasil na África, Irene Vida Gala, assim como os cônsules do Japão, Asuka Ozutsumi; da Suécia, Peter Johansson; da Finlândia, Lasse Keisalo, entre outros, participaram estiveram entre os convidados do evento.

A simulação permitiu um debate sobre o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 8, que trata sobre trabalho decente e crescimento econômico. Cada estudante da EMEBS Helen Keller representou um país.

O evento encerra um projeto chamado MONUEM, promovido pelo Escritório de Representação do Ministério das Relações Exteriores em São Paulo (ERESP). Durante todo o semestre os estudantes participaram de aulas com objetivo de entender como age um diplomata em um ambiente de negociação de temas vitais, representando um país.

O programa é direcionado para estudantes da rede pública que querem conhecer um pouco mais sobre o cenário internacional e gostam de falar em público. Ele também ajuda a desenvolver habilidades e competências como persuasão, pensamento crítico e comunicação.

Para a assistente de direção da unidade, Sandra Farah, o programa contribui com a qualificação e inclusão dos estudantes nas questões internacionais, além de ampliar conhecimentos. “Agora na simulação os alunos vão mostrar tudo o que aprenderam nas aulas”.

Notícias Mais Recentes

Relacionadas

V Seminário Integração Escola Comunidade: ‘’A escola que temos e a escola que queremos
Estratégias Pedagógicas Inclusivas - deficiência visual

Estratégias Pedagógicas Inclusivas – deficiência visual

Publicado em: 08/10/2015 11h55 - em Educação Especial

SME abre inscrições para unidades e instituições interessadas em participar do Recreio nas Férias 2016

SME abre inscrições para unidades e instituições interessadas em participar do Recreio nas Férias 2016

Publicado em: 08/10/2015 10h19 - em Diretoria Regional de Educação Butantã

Acesse aqui os Projetos Políticos Pedagógicos das Unidades Escolares da SME

Acesse aqui os Projetos Políticos Pedagógicos das Unidades Escolares da SME

Publicado em: 08/10/2015 10h05 - em Secretaria Municipal de Educação

Um sábado de cor

Um sábado de cor, brincadeiras e sonhos no Glicério

Publicado em: 08/10/2015 10h02 - em Diretoria Regional de Educação Ipiranga

1 1.478 1.479 1.480 1.481 1.482 1.488