Notícias

Estudantes de escolas municipais da capital plantam quase 10 mil árvores nativas da Mata Atlântica

A ação “Mata Atlântica nas Escolas: plantio das miniflorestas” é responsável pela implantação de novas áreas verdes nos espaços educacionais dos CEUs

Publicado em: 27/02/2023 13h22 | Atualizado em: 27/02/2023
Fotografia com três estudantes, um menino e uma menina seguram uma muda de planta, e a terceira menina aponta o celular para a muda. Ao fundo, muitas folhas verdes das árvores.

Mais de 4 mil estudantes da Rede Municipal plantaram quase 10 mil árvores, de 128 espécies nativas da Mata Atlântica nos Centros Educacionais Unificados (CEUs).

O trabalho é resultado do programa desenvolvido pelo Núcleo de Educação Ambiental (NEA), da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, em parceria com a organização sem fins lucrativos “formigas-de-embaúba”, que também promoveu formações on-line com 17 turmas de profissionais da educação das escolas municipais, atendendo um total de 636 participantes.

A ação “Mata Atlântica nas Escolas: plantio das miniflorestas” ocorre em duas frentes: na formação continuada para professores da Rede Municipal e no plantio de miniflorestas de Mata Atlântica nas escolas por meio de um programa pedagógico que sensibiliza estudantes para os temas da regeneração de ecossistemas e das mudanças climáticas.

Neste ano, além de outros CEUs, serão contempladas com miniflorestas de árvores da Mata Atlântica, escolas que tenham espaços reduzidos, mas com potencial para o desenvolvimento de áreas verdes.

Os programas são destinados a profissionais e estudantes da Educação Infantil ao Ensino Médio e promovem Educação Ambiental crítica a partir do plantio participativo de miniflorestas de Mata Atlântica nas escolas.

As atividades são coordenadas pelo NEA e acompanhadas pela equipe de educadores ambientais da “formigas-de-embaúba”. Os participantes realizam vivências ao ar livre ao longo de um semestre, que vai desde o preparo do solo até o plantio e cuidado das árvores e plantas companheiras.

É recomendado que a ação considere o Projeto Político Pedagógico e priorize as turmas daqueles professores que estejam desenvolvendo ou irão desenvolver projetos interdisciplinares com temáticas relacionadas, e que tenham vontade e disponibilidade para participar do programa ao longo do período de sua aula.

Para Eduardo Murakami, um dos responsáveis pelo NEA, “essa ação é mais do que reflorestar um espaço escolar. É promover a discussão sobre o ser e o meio que ele ocupa, considerando todas as suas possíveis interações para que se chegue à reflexão sobre as causas e os efeitos de cada atitude do indivíduo, isto é, aproximando o estudante da sua autoconstrução enquanto sujeito ecológico. Essa mudança de paradigma restaura o senso de pertencimento do estudante, que passa a se reconhecer como parte integrante do território e, por isso, agente de transformação, com condições de propor e promover ações concretas para seu benefício e de seus pares, assim como do entorno”.

Claudia Abrahão Hamada, também responsável pelo NEA, ressalta que “a ação abrange os aspectos ambientais, sociais, culturais e éticos. Os procedimentos metodológicos da ação estão ancorados em um processo integrado ao Currículo da Cidade de São Paulo e alinhado às diretrizes da Educação Ambiental para a Rede, além de contemplar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)”.

Benefícios locais e globais

O cofundador da “formigas-de-embaúba”, Rafael Ribeiro, acredita que a organização contribui com a criação, fortalecimento e multiplicação de redes de cuidados com o meio ambiente, leva restauração ecológica para dentro das escolas públicas e contribui com a formação das gerações que poderão fazer parte da regeneração do planeta.

O processo pedagógico de criação das miniflorestas sensibiliza crianças e jovens para a urgência de regenerar ecossistemas e mitigar as mudanças climáticas e traz benefícios locais e globais.

Além disso, as miniflorestas crescem e se tornam salas de aula ao ar livre, espaços de aprendizagem e conexão com a natureza, alinhadas com novos conceitos educacionais de vivências práticas para o desenvolvimento socioemocional dos estudantes e a geração de soluções baseadas na natureza no espaço urbano.

E, ainda, as áreas verdes contribuem para melhorar a saúde das pessoas, criam corredores de biodiversidade na cidade, combatem as ilhas de calor, aumentam a infiltração de água no solo, melhoram a qualidade do ar, produzem alimentos, absorvem carbono e atraem polinizadores e avifauna.

Miniflorestas na TV

Clique aqui e assista a reportagem sobre esta ação que foi exibida no programa Boas Práticas Escolares, na TV Cultura, dia 19/02/23. Este programa produzido pela Cultura, em parceria com a Secretaria Municipal da Educação de São Paulo, traz matérias com ações inovadoras das escolas municipais da capital e vai ao ar todos os domingos, a partir das 11h30.

Para saber mais sobre esta e outras ações, acompanhe a página do NEA no portal da SME.

Notícias Mais Recentes

Relacionadas

Fotografia do Theatro Municipal da parte externa toda iluminada durante a noite.

Projeto Municipal Circula oferece espetáculos gratuitos nos CEUS 

Publicado em: 22/04/2024 12h21 - em Secretaria Municipal de Educação

Fotografia de mãos unidades e a logomarca da crece
Festival Literário

EMEF Célia Regina Lekevicius Consolin promove Festival literário para toda a comunidade

Publicado em: 19/04/2024 4h16 - em Diretoria Regional de Educação Jaçanã/Tremembé

Um professor segura o braço de uma estudante que sobe em uma corda. Ao fundo, uma floresta e um rio.

Estudantes da Rede Municipal visitam Polo de Ecoturismo de São Paulo

Publicado em: 18/04/2024 6h16 - em Secretaria Municipal de Educação

Fotografia mostra seis pessoas sentadas em uma bancada vermelha, atrás deles se lê

Secretaria Municipal de Educação promove encontro formativo para educadores sobre proteção escolar

Publicado em: 18/04/2024 3h16 - em Secretaria Municipal de Educação

1 2 3 4 1.441