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Dia do(a) Profissional de Letras: conheça um professor da Rede Municipal que busca ressignificar o ensino de português dentro da sala de aula
Bruno Carvalho da Silva Barros conta algumas de suas intervenções para trabalhar as práticas de linguagem nas aulas de língua portuguesa
Publicado em: 21/05/2021 13h53 | Atualizado em: 21/05/2021
Nesta sexta-feira (21) é celebrado o Dia da Língua Nacional e o Dia do(a) Profissional de Letras. Na Rede Municipal de Ensino da cidade de São Paulo, professores de língua portuguesa atuam de forma significativa e didática na desconstrução de uma prática focada no ensino tradicional, visando a ampliação do estudo que beneficia a análise e a reflexão da língua.
Muitos alunos ainda têm uma visão estigmatizada das aulas de Língua Portuguesa (LP), medo das listas intermináveis de verbos e acabam considerando a disciplina difícil e complicada. É o que conta o professor Bruno Carvalho da Silva Barros, de 32 anos, que há quase 10 anos atua na Rede Municipal de Ensino e tem buscado ressignificar a LP entre os estudantes. “Eu tento deixar a aula o mais agradável possível e gosto de lecionar de maneira descontraída e, mostrar ao aluno que estamos jogando no mesmo time e, que estou ali para ajudá-lo a se comunicar com eficiência em sua língua materna”, conta o professor.
Pela proximidade com os(as) estudantes ganhou o apelido de “BC”, que são as iniciais de seu nome e sobrenome. “Eu deixo que me chamem assim – pelo apelido- pois acho que a relação entre professor e estudante pode ser algo mais horizontal. Eu acredito que a proximidade e a descontração ajudam em um aprendizado mais dinâmico e leve”, afirma.
Durante os anos de carreira na rede, o educador passou por algumas escolas lecionando em diferentes modalidades de ensino -regular e EJA (Educação para Jovens e Adultos). Hoje em dia, atua na EMEF Arquiteto Luis Saia, na região de São Miguel Paulista, zona leste de São Paulo, como POSL (Professor Orientador de Sala de Leitura), projeto que visa o incentivo à leitura.
A paixão pela leitura é algo que Bruno considera um diferencial e ele busca trazer isso em sua interação com seus alunos(as). Em sua unidade escolar atual, Bruno e a equipe deram vida ao projeto “Leituraço”, uma iniciativa que deu certo mesmo no ensino remoto e que acontece na rede de ensino desde 2014. A proposta, na ocasião, foi ler e discutir títulos de temáticas étnico-raciais.
A participação foi muito satisfatória, tanto que o grupo pensa em replicar o evento. “Esse ano, estamos organizando uma nova edição”, conta empolgado.
Para o professor, a literatura é o direito fundamental de todas as pessoas. Segundo ele, todos precisam ter acesso a bons livros para que suas vidas sejam tocadas e transformadas.
Sua paixão por língua portuguesa já chamou atenção de muitos alunos(as), inclusive Bruno relata que, recentemente, recebeu uma mensagem de uma estudante que passou em Letras na USP (Universidade de São Paulo). Ela contou, pelas redes sociais, que lembrar de BC lecionando a influenciou para seguir na vida acadêmica. “Eu me sinto muito realizado quando escuto algo assim. Eu já fui aluno e sei o quanto professores motivados e apaixonados pelo que fazem podem ajudar na vida de um estudante. No futuro, espero continuar influenciando positivamente meus alunos e alunas”, finaliza o educador.
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