Zuleika dos Reis
Educador Autor
Espelhos em fuga – Editora Objetiva, 1989
A poesia de Zuleika dos Reis é atenta, tocante e lírica. Não permite comparativos ou rótulos. Quando fala de amor, o amor exala. Quando triste e profunda, o silêncio nos intimida e até mesmo incomoda.
Espelhos em fuga nos revela um poeta com convicção plena de sua poesia.
Letras Mínimas – Organizadora: Clarisse Maia-Guedes
Guemanisse, 2007 – Autora do poema: Zuleika dos Reis
Conforme se observa, as “letras”, a que o título se refere, são “mínimas” simplesmente por terem um limite restrito quanto ao espaço gráfico. Com relação ao conteúdo, essas letras são ilimitadas, principalmente através do inferível, do não dito, da pluri-significação de cada texto.
Eunice R. Henriques (apresentação)
Garimpo de Palavras – Organizadora: Clarisse Maia-Guedes
Guemanisse, 2007 – Autora dos poemas: Zuleika dos Reis
Penélope
Oferenda
Aspiração
Palavras garimpadas. Enfim, o trabalho acabou, certo? Errado, o garimpo é só o início da tarefa. Pois, após ele, é chegado o momento de lapidar, de dar forma e sentido.
Palavras são separadas pela qualidade, preciosidade, pelas possíveis ligações que fazem entre si e pelo que elas negam, suplicam, incitam, produzem. Isso feito, é hora de dar acabamento final: é preciso transformá-las em textos raros…
Apresentação: Diléia Pires
Flores do Outono – Arte Paubrasil, 2008
No livro Flores do Outono, de Zuleika dos Reis, uma árvore insiste em florescer. Ignora a estação. Quer transgredir, romper normas. Como a poesia.
Então, as árvores podem, sim, florescer no outono. Por isso encontramos. Flores de algum outono. No úmido momento em que estamos. Próximos da aproximação.
Eunice Arruda
São Paulo: uma metrópole de palavra
Litteris Editora, 2008 – Prêmios de Edição: Zuleika dos Reis
Poema da autora: Destessitura
São Paulo é, inegavelmente uma metrópole de palavra, e isto poderá ser lido e comprovado neste livro que a Litteris Editora lança durante a 20ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo de 2008.Contando com as obras de autores de várias regiões paulistas, São Paulo – uma metrópole de palavra revela um pouco da literatura dos novos autores desta cidade que não dorme e que não para de criar a arte que embala este nosso País.
Letras de Música Canta Brasil: antologia literária
Litteris Editora, 2009 – Prêmios de Edição: Zuleika dos Reis
Poema da autora: Hora zero
Durante muito tempo, fez-se a pergunta: “letra de música é poesia?” Poetas de livros, talvez um tanto invejosos da popularidade dos letristas, diziam que não, alegando que as letras precisavam da música para ganhar expressão. Alguns chegaram a fazer tentativas de colocar seus versos em músicas populares. Outros pediram a compositores famosos que musicassem seus textos. Não deu em nada; jamais emocionaram o grande público. Isso, porque a letra da música popular é uma arte própria, é a capacidade de traduzir em palavras o que a melodia diz sonoramente. Ou então, de inspirar o compositor, no caso de ser feita antes do tema musical. Claro que letra é poesia, pois esta se expressa de diferentes formas. Letristas são, também, músicos que obedecem às mesmas regras de métrica e sonoridade. Letra e música, eis um casamento perfeito, indissolúvel, sintonizado na mesma clave.
Paulo Sergio Valle (compositor e escritor)
Autora dos poemas: Zuleika dos Reis
Preludio de Natal para sexteto de cordas
A visita da mulher aranha
Penso nos textos desta antologia para leitores sem tempo para longas leituras. Penso neles nas filas de espera, nos consultórios, nos bancos, nos aeroportos, na praia, até mesmo esperando o sono chegar, compartilhando das vivências dos autores. Textos inspirados em fatos vividos ou testemunhados, recentes ou na bruma do tempo, revistos através do filtro dos anos, dos valores mudados; mas alegria, tristeza, anseio, esperança, desilusão jacentes no substrato de cada um, como é próprio da natureza humana. E daí as personagens extraídas desde a infância até a maturidade, compondo histórias as mais diversas, hilárias umas, comoventes, outras, marcadas por vezes pela especial importância dada ao amor sob as mais diferentes formas, certamente porque move ainda o mundo, move o céu e as estrelas, como disse Dante.