Osvaldo Matsuda
Educador Autor
FP ou PF – Editora Scortecci, 2003
Romance que mistura impunemente ficção científica, fábulas, coloquialismo e questões ecológicas ligadas principalmente à humanização da tecnologia perfeita e a intervenção humana em experiências visando à evolução de outras espécies para se tornarem inteligentes. Porém, a decadência ou mudança do planeta nas suas funções até mais básicas como suprir de alimento estas sobra vivências (quem ou o que sobrará desta humanidade afinal?). Desta maneira, acontecimentos momentaneamente inexplicáveis de ordem natural ou não, levaram ao desaparecimento de animais como os mamíferos e as aves da parte superficial do planeta, quem sabe, na sua totalidade, exceto os humanos (do tipo FP ou PF ou não). Todos os outros animais, mesmo os aquáticos, tornaram-se inadequados para consumo humano. Então, foi criada a cultura de FP ou PF (implantada de maneira improvisada, talvez porque não seria possível realizá-lo de maneira absolutamente segura e a tempo de evitar a extinção da humanidade). A cultura FP ou PF traz o ser humano como um ser autótrofo (que produz o seu próprio alimento) graças a uma série de mecanismos ligados a esta cultura, evitando a antropofagia. Pois era possível a troca de órgãos humanos, cientificamente adaptados e transplantados, trocados por tecidos (que serviam como alimento, após beneficiamento adequado) dos animais mamíferos, criados pelo exército em subsolos inacessíveis para a população. Em torno destas questões uma série de acontecimentos ocorre aparentemente como pequenas novelas desencontradas ou contos curtos para tentar dar um formato plausível ao romance FP ou PF.
FP ou PF e PF – Editora ALL Print, 2008
O romance que tem início no desaparecimento (suicídio em massa) de animais que se tornaram inteligentes graças à intervenção humana. Depois, segue mostrando uma vivência dos humanos do tipo FP ou PF (os humanos normais (conhecidos como ambíguos) também continuam sobrevivendo) com muitas facilidades graças à perfeita tecnologia. A cultura FP ou PF vai se adaptando bem a um planeta em transformação. O ponto alto deste romance é o Lançamento conhecido como PF e PF de semeaduras humanas em direções às estrelas para repetir efemeramente algum momento terrestre. Seria como uma sobrevida (ou sobra viva?), assim poder abrir os olhos vivos e efêmeros em outros universos? Esta mistura de ficção científica, fábula, coloquialismo, questões ecológicas em várias novelas ou contos propõe o romance FP ou PF e PF.
Favelinha eu te amo! – Editora ALL Print, 2009
São mais de cem contos curtos em um espaço inspirado em numa favelinha com várias personagens populares e alguns com mais destaques como é o caso de Fritz. Os contos são narrados na primeira pessoa como num livro de memórias. Apesar do espaço em questão representar uma comunidade carente, a Favelinha é muito amada pelos seus moradores, daí, Favelinha eu te Amo!
Onssasom & Favelinha – Editora ALL Print, 2010
ONSSASOM & FAVELINHA se trata de um romance curto desembocando em contos também curtos numa história só! ONSSASOM é o romance curto. Adolescentes buscando desenvolver numa pequena cidade sua expressão musical própria como ocorre atualmente em muitas pequenas cidades. Talvez não seja uma especificidade brasileira, mas um fenômeno contemporâneo em que uma atividade por vezes local ganha proporção universal. ONSSASOM trata de jovens buscando reconhecimento popular a maneira deles, evidentemente, sem grandes pretensões iniciais, mas com uma boa estrutura familiar que pode dar algum resultado positivo. FAVELINHA é desfecho através de contos curtos numa comunidade popular onde os elementos preponderantes são o imponderável, o fantástico, o místico, o sobrenatural, etc.
Ecologicamente Ilhamos – Editora Inteligência, 2011
Ao longo do livro quatro situações paralelas com algumas convergências seguem seu viver idiossincrático num local denominado Ilha de Areia. O Contador de Histórias da Ilha de Areia e seu projeto de arte-ecologia para turistas e nativos. O nativo Sapo-da-ilha-de-areia e suas experiências através de suas fábulas vivenciadas. A furtiva Onça da Ilha que prefere viver solitariamente em sua Ilha. O Cupim do Mato que fica alheio a tudo em seu entorno. Outros se somam, interagindo a estas quatro situações independentes para compor esta trama de universos ilhados pela própria conveniência ecológica. Proposto como um livro de contos funciona também como uma novela ou romance curto.
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