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5 mil Mães Guardiãs trabalham na busca ativa de estudantes da Rede Municipal

Toda escola municipal, inclusive das unidades parceiras, terá apoio de mães da comunidade para combater a evasão escolar

Publicado em: 17/03/2023 16h23 | Atualizado em: 17/03/2023

fotografia de uma mulher auxiliando crianças no processo de higiene Mães GuardiãsCinco mil Mães Guardiãs estão trabalhando na busca ativa de estudantes nas escolas da Rede Municipal de SP. Essas mulheres integram o Programa Operação Trabalho (POT), realizado em parceria entre a Secretaria da Educação e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, que foi iniciado em 2021, durante a pandemia para apoiar o cumprimento dos protocolos sanitários.

Neste ano, as mães passaram a ter uma nova função e vão apoiar as ações de combate à evasão escolar. Todas as escolas da Rede Municipal, inclusive as unidades parceiras, contarão com o trabalho de pelo menos uma das Mães Guardiãs. As mulheres recebem bolsa-auxílio de R$ 1.367 para seis horas diárias de atividades, de segunda a sexta-feira.

“Após a fase crítica da pandemia as mães passarão a contribuir para a permanência das crianças nas escolas e fortalecimento de vínculos com as famílias. Nós dizemos que o pós-pandemia é como um pós-guerra. Precisamos de todos os esforços para manter a permanência e, consequentemente, o fortalecimento das aprendizagens”, destaca o secretário de Educação, Fernando Padula.

Nova função

As Mães Guardiãs irão realizar, prioritariamente, ações voltadas para a proteção do direito à escolarização, como o apoio no acompanhamento da frequência escolar e as visitas domiciliares nos casos de frequência irregular. 

Além disso, irão colaborar para a boa convivência escolar dos estudantes, para o fortalecimento da atuação familiar, para a defesa dos direitos humanos e para o auxílio no cumprimento dos protocolos sanitários para a saúde coletiva.

As participantes receberão capacitação on-line pelo Portal do Cate e formação contínua sobre educação em direitos humanos pela Secretaria Municipal de Educação.

Para fazer parte do POT é necessário ter entre 18 e 59 anos, ser moradora da capital, estar desempregada há mais de quatro meses, sem receber seguro-desemprego. Outras exigências são ter renda de até meio salário mínimo por pessoa da família e pertencer à comunidade escolar.

A legislação atual prevê que as beneficiárias podem atuar no projeto por até 24 meses. Para garantir apoio e acolhimento às concluintes, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho vai organizar mutirões de emprego pelo Contrata SP, entre fevereiro e abril, para auxiliá-las no retorno ao mercado formal de trabalho. Além disso, também oferecerá cursos de qualificação gratuitos na Fundação Paulistana e apoio na formação empreendedora por meio da Ade Sampa.

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