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Imprensa Jovem da EMEF Rivadavia Marques Júnior entrevista psicóloga sobre o jogo Baleia Azul
Estudantes conversam sobre os motivos que levam os jovens a procurar o jogo e como prevenir a adesão a essa prática
Publicado em: 12/07/2017 12h26 | Atualizado em: 30/11/2020Matéria produzida pela Imprensa Jovem da EMEF Rivadavia Marques Junior – DRE São Mateus
O jogo Baleia Azul foi criado na Rússia em 2015 pela internet e se espalhou na Europa nos últimos anos. Esse jogo consiste na realização de 50 desafios malignos, para encorajar os participantes a cometerem suicídio.
Entre os desafios estão: assistir filmes de terror, ouvir músicas melancólicas e mutilar o próprio corpo, até chegar ao último desafio, em que o jovem comete o suicídio.
Entrevistamos a professora Patrícia Peres, psicóloga, que nos explicou os motivos dos jovens participarem desse tipo de jogo. De acordo com a psicóloga, na adolescência, os jovens sentem a necessidade de pertencer a um grupo. Patrícia respondeu algumas perguntas para a nossa equipe:
Jornal Riva Conectado na Noticia: Qual é a sua opinião sobre o jogo baleia azul?
Patrícia Peres: É um jogo que estimula o suicídio, um jogo criminoso, que não pode acontecer nas redes sociais.
JRCN: Por que os jovens são vítimas fáceis desse tipo de jogo?
PP: Acontece uma coisa muito interessante no período da adolescência: os jovens sentem a necessidade de pertencer a um grupo social. Por exemplo: muitos se aproximam por estilos musicais, estilo de roupa e cabelo ou por um determinado esporte, cada um com suas características.
Como é uma fase de descobertas, o jovem está tentando entender qual é o lugar dele na sociedade, qual é o lugar dele no mundo. Então, ele vai procurar um grupo pra pertencer. O problema do jogo Baleia Azul é que ele começa de uma forma muito despretensiosa, muito sem querer, formando um grupo, em que outros jovens também participam, cumprem os desafios que estão sendo pedidos, colocam fotos do que fazem, comentam e incentivam a fazer o jogo até o final. E o jovem que já tem a necessidade de pertencer a um grupo, entra no jogo e começa a fazer as mesmas coisas. Graças a Deus, não é a maioria dos adolescentes que fazem esse tipo de coisa. Se esse período da adolescência não for acompanhado por um adulto, se o jovem não está recebendo orientação correta da família ou da escola, isso gera muita angústia. E, às vezes, se cortar pode fazer parte do alívio dessa angústia.
JRCN: Como prevenir que os jovens participem desse tipo de jogo?
PP: Abrindo para conversa. Os jovens têm que sentir que em algum lugar, seja na igreja, nos grupos que ouvem a mesma música, na escola com os professores, entre a família, ele pode conversar sobre o que está sentindo. E aí, se tem um grupo em que é possível que esse adolescente se expresse, troque ideias, converse e possa falar o que está sentindo, isso já é uma prevenção contra esse tipo de jogo, que não é uma coisa nova. É uma questão recorrente na adolescência. Portanto, a melhor prevenção é a conversa.
Equipe Jornal Riva Conectado na Notícia
Ágatha Cristina C. Cabral
Angélica Pereira de Albuquerque
Kauan de Souza Sampaio
Lilian Soares Gomes
Maria Gabriela Andrade de Souza
Pedro Henrique Reis
Wesley Alves de Souza
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