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SME e Instituto Liberta realizam ações de conscientização contra exploração sexual de crianças e adolescentes

Parceria que acontece desde 2019, foi renovada neste mês, e prevê formação de professores e distribuição de materiais

Publicado em: 19/07/2021 15h40 | Atualizado em: 19/07/2021
Imagem com fundo em tons verde claro e as logomarcas Cidade de São Paulo e Liberta - Juntos no enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes.

Desde 2019, a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo e o Instituto Liberta mantêm acordo de cooperação para compartilhar conhecimentos e planejar ações de conscientização sobre a exploração sexual contra crianças e adolescentes. A parceria, renovada neste mês, tem como objetivo conscientizar os profissionais da Educação sobre a gravidade do problema, desnaturalizando essa prática em parte incorporada e aceita socialmente.

Para isso, há de sensibilizar o maior número de profissionais da Educação a respeito desse problema por meio de formações e a distribuição de materiais de campanhas contra a exploração sexual de crianças e adolescentes para as escolas da Rede Municipal de Ensino.

No mês de maio, foi realizada uma roda de conversa virtual com a participação das equipes das treze Diretorias Regionais de Educação com responsáveis das equipes da Comissão da Mediação de Conflitos, do Programa de Saúde na Escola, do NAAPA e Supervisores Escolares. No total, quase cem pessoas participaram do encontro pela plataforma Teams.

Além disso, a parceria visa fortalecer as Comissões de Mediação de Conflitos, preparar pessoas capazes de disseminar conteúdos e dados sobre a violência sexual contra crianças e adolescentes, estimular a sociedade a enxergar a vítima e denunciar os casos de exploração sexual de crianças e adolescentes.

“A continuidade da parceria com o referido Instituto potencializa as ações do Currículo da Cidade, que são diretrizes da Rede Municipal de Ensino, de modo a promover formação para os educadores, impulsionando, assim, o desenvolvimento integral dos estudantes, considerando as suas dimensões física, mental, intelectual, social e cultural. Podendo, desta forma, prevenir situações de violência sexual, bem como mostrar caminhos que visam a articulação entre os diversos serviços da Rede de Proteção Social”, comenta Taize Grotto de Oliveira, da Divisão de Gestão Democrática e Programas Intersecretariais da Coordenadoria dos CEUs.

Conhecer para proteger: enfrentando a violência contra bebês, crianças e adolescentes

O Núcleo de Apoio e Acompanhamento para a Aprendizagem (NAAPA), da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, elaborou o livro “Conhecer para proteger: enfrentando a violência contra bebês, crianças e adolescentes” que define alguns tipos de violência e os sinais que essas violências imprimem em bebês, crianças e adolescentes. Para além de identificar os sinais e orientar para a prevenção e combate à violência, o livro informa o educador sobre os procedimentos e encaminhamentos a serem adotados no ambiente escolar a fim de proteger a vítima.

Acesse a publicação “Conhecer para proteger: enfrentando a violência contra bebês, crianças e adolescentes”.

 

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