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Literatura Russa na EMEF Professor João Carlos da Silva Borges

Atividades abordam autores clássicos da literatura do país-sede da Copa do Mundo

Publicado em: 03/07/2018 14h52 | Atualizado em: 30/11/2020

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Durante os dias 20 e 21 de junho, a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Professor João Carlos da Silva Borges, da Diretoria Regional de Educação (DRE) Ipiranga, entrou no clima da Copa do Mundo na Rússia e promoveu atividades ligadas à literatura do país-sede da competição.

No dia 20 de junho, a unidade recebeu a palestra do jornalista e escritor Marcelo Coelho sobre o livro “De Quanta Terra o Homem Precisa”, de Liev Tolstói. Já no dia 21, Cecília Rosas, mestre e doutora em Literatura e Cultura Russa pela FFLCH-USP, realizou a leitura de “O Conto Maravilhoso de Tsar Saltan”, de Alexandre Pushkin.

Além disso, durante os dois dias foram desenvolvidos trabalhos de leitura compartilhada com as obras das palestras. O livro “De quanta terra precisa o homem” foi lido com os estudantes dos 6ºs anos A e B, e a obra “O Conto Maravilhoso de Tsar Saltan” foi trabalhada com os estudantes do 7º B durante as aulas de História, do professor Gonçalo de Andréz Fernandez, e na Sala de Leitura.

“A ideia de adotarmos o livro de Tolstói me veio a partir da leitura do posfácio ‘O século XXI precisa de Tolstói?’, escrito pela professora Denise Sales, tradutora de russo e professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Já a escolha recaiu sobre Pushkin por várias razões: ele é um escritor muito importante na Rússia, seu nome está presente por toda parte, em logradouros públicos, museus e estações de metrô e ele é descendente de negros. Há, também, uma coincidência notável em sua obra: a pesquisadora Jerusa Pires Ferreira, em seu livro ‘Matrizes impressas do oral – conto russo no sertão’, identificou um cordel com a mesma história do conto de Pushkin: trata-se do “O romance do príncipe Guidon”, de Severino Milanês da Silva. No estudo de Jerusa, intitulado “Pushkin no sertão”, adverte-se que provavelmente o autor do cordel conhecia o conto do Tsar Saltan. Nesse caso, a nossa atenção se direciona para o que há de universal nos contos populares”, relata o professor Gonçalo.

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