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Uma aventura sem dia para terminar!
Bonecos da Família Abayomi inspiram aprendizagens na EMEI Nelson Mandela
Publicado em: 16/04/2018 14h50 | Atualizado em: 04/05/2021
“Uma aventura sem dia para terminar!” – é como Cibele Racy, diretora da Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Nelson Mandela, descreve um dos trabalhos que vêm sendo desenvolvido em sua escola desde 2011. Por meio de bonecos – figuras de afetos – as crianças aprendem e, principalmente, ensinam toda a comunidade escolar sobre a vida na diversidade.
Tudo começou com a chegada do príncipe Africano Azizi Abayomi. A diretora conta que foram três meses de preparação. Porém, ao verem o príncipe, as crianças se surpreenderam pelo boneco possuir a cor negra. Foi daí que a escola iniciou um grande trabalho sobre racismo e cultura de paz. Pouco tempo depois, em 2012, Azizi uniu-se com uma outra boneca de pano, a Sofia, que já morava na escola. Eles se casaram em 2012 e tiveram dois filhos – Dayó e Henrique.

Família interage com crianças da escola
Os quatro bonecos de pano e em tamanho semelhante ao das crianças compõem a Família Abayomi, uma estratégia pedagógica para aproximar do universo infantil todos os temas a serem trabalhados com as crianças, revestindo-os de encantamento e magia, além de mobilizar os interesses infantis. “As figuras de afeto compõem os cenários e enredos para que a escola concretize seu currículo e novos conhecimentos sejam construídos”, enfatiza Cibele.
Uma história fantástica
Antes de terminar o ano letivo em 2017 e aproveitando o envolvimento emocional dos pequenos, a estratégia da escola foi a de contar que a família iria viajar nas férias para conhecer todo o território brasileiro. No entanto, com o início do ano letivo, em 2018, as crianças tiveram a triste surpresa de que os Abayomis ainda não haviam retornado à escola.
Passados alguns dias, começaram a surgir objetos estranhos pela escola que pareciam querer passar mensagens. “Bandeiras, quebra-cabeça, pedras estranhas e uma peça prateada que ninguém sabia dizer de onde vinha. Não demorou muito para as primeiras mensagens chegarem pelos celulares de todos os adultos da escola”, conta a diretora.

Alunas escutam mensagens e mostram objetos estranhos encontrados na escola.
Nas mensagens, Azizi Abayomi e Sofia diziam estarem perdidos no espaço e explicaram que o objeto prateado que havia caído no gramado da escola era uma peça muito importante para que o foguete funcionasse bem. Depois de algumas assembleias de estudantes, as crianças decidiram que era preciso construir um novo foguete para resgatar as queridas figuras de afeto.
Assim, a escola toda reuniu esforços e conseguiu construir “o melhor foguete de todos os tempos”, montado no pátio com materiais da própria escola – papel laminado, caixas, tampas de garrafa, etc. Durante as atividades, as crianças aprenderam sobre o sistema solar e escolheram nomes de planetas para cada agrupamento de alunos. “Fizemos também um seminário para trocar muitas informações para lá de espaciais”, orgulha-se a diretora.

O foguete pronto!

Estudantes preparam combustível para o foguete.
Em abril, foi marcado um lanche coletivo com as famílias para proporcionar uma surpresa para as crianças. Enquanto brincavam com seus pais no parque, um grande barulho chamou a atenção de todos para dentro da escola, próximo ao foguete. “Retiramos a proteção que o cobria e foi uma alegria sem fim quando vimos Azizi, Sofia, Dayó e Henrique saírem sãos e salvos em meio a muita fumaça e luzes que só foguetes podem ter”, relembra Cibele.

Chegada da família Abayomi
A diretora conta que, com a família, chegou uma mala cheia de novidades e que, a partir daí, as crianças farão uma nova “viagem fantástica” na qual descobrirão como surgiram os planetas e a vida no planeta terra, além de conhecerem mais sobre os quatro elementos da natureza e como os homens se apropriam culturalmente deles.
“Outra novidade é uma máquina do tempo que está dentro do foguete e que nos levará a vários momentos da história do Brasil (em continuidade ao projeto de 2017). Nesse ir e vir do passado ao presente, ressaltaremos a importância de algumas figuras femininas para a construção da nossa história e vários dos valores civilizatórios que herdamos e que nos tornam, verdadeiramente, brasileiros”, finaliza Racy.
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