Notícias
EMEF Sebastião Francisco cria coletivo para discutir pautas do universo feminino
Os alunos se reúnem duas vezes por semana e, além das rodas de conversa, realizam também uma série de ações que ultrapassam os muros da escola
Publicado em: 15/03/2024 16h02 | Atualizado em: 15/03/2024
O coletivo feminista da EMEF Sebastião Francisco – O Negro, na zona leste de São Paulo, foi criado em 2016 por jovens do 5º ao 9° ano do ensino fundamental. As estudantes sentiram a necessidade de um espaço de confiança e acolhimento para discutir situações do dia a dia que estão presentes na vida de todas as meninas.
“Eu comecei a ouvir muitos relatos das meninas sobre uma série de questões e junto com outras professoras, a gente colheu todos e começou a fazer alguns projetos. Um tempo depois, a gente decidiu criar um coletivo”, conta a professora Débora Camasmie.
A iniciativa já foi selecionada no 3º Prêmio Territórios do Instituto Tomie Ohtake, que premia escolas públicas de todo o país que utilizam estratégias pedagógicas articuladas com os seus territórios, tendo como base ações que visam a promoção de uma ética amorosa.
Os alunos se reúnem duas vezes por semana e, além das rodas de conversa, realizam também diversas atividades ao longo do ano letivo. Os temas são tratados em um espaço seguro e confortável para todos, mesmo os assuntos considerados tabus para a sociedade, como dignidade menstrual.
As professoras orientadoras do projeto visam relacionar as pautas do coletivo às premissas do Currículo da Cidade, além dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estipulados pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Assuntos como a luta pelo direito das mulheres, a forma que a imagem da mulher é veiculada na mídia e saúde feminina, sempre são levados para a roda de conversa com um embasamento teórico pautado no Currículo da Cidade.
Os meninos também participam e têm muito interesse, principalmente após alguns relatarem situações ligadas ao machismo que perceberem que as próprias mães vivenciam em casa. É discutido, por exemplo, a masculinidade tóxica e como a imagem de que os homens precisam ser “durões” também os prejudica.
Atualmente, o projeto é liderado pela professora de ciências da unidade, Janaina Silva Coelho, que também o acompanhou desde o início.
Notícias Mais Recentes
Diretoria Regional de Educação São Mateus
Estudantes da EMEF Vinicius de Moraes são premiados na Olimpíada Brasileira de Astronomia
Secretaria Municipal de Educação
Cerimônia de posse da Academia de Letras dos Professores (ALP) marca protagonismo e potência da Rede Municipal
Academia Estudantil de Letras
EMEI Gabriel Prestes promove ‘Acampadentro 2025’ como experiência de transição escolar
Diretoria Regional de Educação Campo Limpo
EMEI Parque Bologne ganha grafite em homenagem à ganhadora do Educador Nota 10
Diretoria Regional de Educação Campo Limpo
Feira de Ciências promove protagonismo estudantil e integração com as famílias na EMEF Teresa Margarida da Silva e Orta
Diretoria Regional de Educação Freguesia/Brasilândia
Livros sobre Brasilândia e Cachoeirinha têm autoria de estudantes da Rede Municipal e valorizam a história dos territórios
Relacionadas
Imprensa Jovem Derville mostra os casemods da Campus Party 2016
Publicado em: 11/02/2016 4h26 - em Diretoria Regional de Educação Jaçanã/Tremembé
Volta às Aulas – Mensagem aos Educadores
Publicado em: 11/02/2016 4h19 - em Secretaria Municipal de Educação
DRE Guaianases promove Reunião de Organização Escolar
Publicado em: 11/02/2016 1h44 - em Diretoria Regional de Educação Guaianases
DRE Campo Limpo oferece formação de professores
Publicado em: 11/02/2016 10h56 - em Diretoria Regional de Educação Campo Limpo
DRE Campo Limpo realiza Reunião de Organização com as Equipes Gestoras
Publicado em: 05/02/2016 5h17 - em Diretoria Regional de Educação Campo Limpo