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DRE Santo Amaro e DRE Capela de Socorro promovem diálogo entre educadoras que são referência na Educação Antirracista
Live em comemoração ao Dia Internacional da Mulher negra latino- americana e caribenha e de Tereza de Benguela foi organizada pelo Grupo de Estudos de Educação para as Relações Étnico-Raciais e contou com a presença das professoras Iraci Ferreira Leite, Irene Izilda Silva e Ana Gilda Leocádio
Publicado em: 26/07/2023 14h44 | Atualizado em: 03/08/2023Para celebrar o Dia Nacional de Tereza de Benguela e o Dia da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha comemorado em 25 de julho e reforçar a importância do significado da data, as integrantes do NEER – Núcleo de Educação para as Relações Étnico Raciais – Mônica Batista e Mariana Santos (da DRE – Santo Amaro) e Jaqueline Aguiar (da DRE – Capela de Socorro) promoveram um diálogo entre as educadoras Iraci Ferreira Leite e Irene Izilda Silva, com a mediação da professora Ana Gilda Leocádio

Professora Ana Gilda Leocádio falando durante a live sobre Educação Antirracista
Feita de modo virtual (clique aqui para acessar a live na íntegra), a conversa foi intitulada como “Abrindo o baobá de histórias de mulheres negras na luta pela educação pública na sociedade brasileira, traçando novos caminhos” e objetivou abordar as experiências destas educadoras negras contra o racismo e na luta para a promoção da igualdade racial, percursos de uma educação Antirracista.
Ativista no desenvolvimento das unidades escolares públicas da região sul de São Paulo, Dona Iraci recordou como sua trajetória na Educação começou e contou sobre os obstáculos superados em prol da missão de levar a educação ao povo negro.

Professora Iraci Ferreira Leite falando durante a live sobre Educação Antirracista
Desde ser perseguida pelo governo ao realizar uma greve para reivindicar melhores condições de trabalho para os professores até a atitude de conciliar esforços de professores e familiares para limpar as escolas e alimentar os educandos para dar sequência ao plano de educá-los, Iraci comentou como o espírito de união floresceu na comunidade durante a luta contra o racismo:
“A luta por educação não se faz sozinha; ela é fruto da soma de várias pessoas que, mesmo sendo anônimas, deixam sua marca nas comunidades em que vivem”.
Em seguida, Irene complementou a conversa trazendo fatos atuais que demonstram como a comunidade negra ainda é assolada pela opressão e violência institucionalizada, como os dados referentes à violência policial e o assassinato mais frequente de pessoas negras, além dos danos morais e psicológicos.
Irene relembrou situações de sua vida em que sofreu com o racismo e defendeu a Educação Antirracista, afirmando que a formação continuada é o caminho para a concretização de uma educação verdadeiramente antirracista e, consequentemente, para a superação do racismo.
“Em pleno século 21, ainda temos que fazer greves e manifestações para pregar o respeito pela multiplicidade. Porque o Brasil é um país múltiplo, mas muitas vezes os negros são invisibilizados, e isso não pode ocorrer”, afirmou.
Além disso, ela ressaltou que é fundamental que a Educação Antirracista seja implementada nas unidades escolares e que seja abordada diariamente, não apenas nas datas especiais e que se relacionam com a história do povo negro (como o próprio dia 25/07 ou o dia 20/11, que é o Dia da Consciência Negra).

Professora Irene Izilda Silva falando durante a live sobre Educação Antirracista
A equipe da EMEF Ministro Calógeras compartilhou do pensamento de Irene e foi um exemplo de Unidade Escolar que implementou a Educação Antirracista sem ser em uma data especial aos negros. Na ocasião, o grupo docente realizou o Sarau Poético “Mulheres Negras”, no qual os estudantes declamaram poemas de diferentes autoras, versando sobre a questão racial. Os livros selecionados para o sarau foram: “Escritoras de Cadernos Negros – Contos e Poemas Afro-Brasileiros”, “Poetas Negras Brasileiras uma Antologia” e “Pretextos de mulheres negras”.
A integrante do NEER, Mônica Batista, acredita que “Iraci, Irene e Ana Gilda são verdadeiras ‘guerrilheiras’ da Educação.” “Elas são referências na luta contra o racismo estrutural. É essencial apontar que essas educadoras fazem parte da história da população negra e que a luta delas é um incentivo para aqueles que querem se expressar, questionar o status quo e que têm a intenção de fazer do mundo um lugar mais justo e igualitário, começando pelo acesso à educação, que é um direito de todos e todas”.
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