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4º encontro com equipes de Educação Especial
Evento abordou o uso das línguas na/para a comunidade surda
Publicado em: 25/09/2017 14h35 | Atualizado em: 30/11/2020
O 4º encontro com as equipes de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação (SME) aconteceu na última terça-feira, 19 de setembro, no Auditório da SME, e contou com a presença das equipes dos Centros de Formação e Acompanhamento à Inclusão (CEFAIs) de todas as regionais e dos supervisores escolares que atuam junto aos CEFAIs.
No encontro, Mônica Conforto Gargalaka, integrante da equipe da Divisão de Educação Especial (DIEE) da Coordenadoria Pedagógica (COPED) da SME, afirmou que a equipe de Educação Especial realiza a qualificação constante de seu trabalho. “A SME se preocupa em oferecer o melhor atendimento para o público da Educação Especial, seja em escolas bilíngues, escolas polos, que possuem Salas de Apoio e Acompanhamento à Inclusão (SAAIs), ou em escolas regulares”, disse Mônica.
No período da manhã, a deficiência abordada foi a surdez. Os palestrantes convidados, Prof. Dr. Felipe Venâncio Barbosa e Prof. Ms. Sylvia Lia Neves, ministraram sobre “Aquisição de língua em ambiente bilíngue: impactos linguísticos, educacionais e sociais”.
A professora Sylvia é surda e abordou experiências de sua infância, em escolas onde o uso da língua de sinais era proibido, e como isso gerou grande frustração e sofrimento, uma vez que os sinais lhe são a forma natural de comunicação. O professor Felipe, doutor em linguística, falou que o desenvolvimento cognitivo acontece quando há estimulação. “Quando se pensa em aquisição de língua, se pensa em exposição. Para uma criança adquirir uma língua ela tem que ser exposta a ela”, observou Felipe. Ainda segundo Felipe, é importante que a exposição aconteça em tempo adequado. “Quanto mais cedo, melhor, uma vez que as crianças ouvintes já recebem os estímulos de sons mesmo antes do nascimento”, completou o professor.
À tarde, em comemoração ao Dia Nacional da Pessoa com Deficiência (21 de setembro), Alan Souza de Nascimento, 20 anos, tocando sanfona e Guilherme Peres, 18 anos, tocando cajon, fizeram uma apresentação cultural. Eles são da Associação Brasileira de Síndrome de Williams-Beuren. A geneticista Dra. Lilian Maria José Albano ressaltou a importância do uso da música no aprendizado, pois ela, por ser uma atividade complexa, solicita muito das atividades cerebrais.
Antes do encerramento com os informes gerais, Carla Mauch e Thais Pereira Martins, do Projeto Brincar, da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) “Mais Diferenças”, parceira da SME na qualificação dos profissionais, fez a caracterização e levantamento da realidade da educação especial no município por meio de diálogo com os presentes. Para Carla, “crianças precisam brincar, independentemente de suas condições físicas, sensoriais, intelectuais ou sociais, pois isso é algo essencial para suas vidas”.
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