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Aula pública: Cidade e Território

Atividade promovida pela EMEF Duque de Caxias reuniu cerca de 150 pessoas e percorreu ruas do bairro do Glicério

Publicado em: 22/02/2018 16h21 | Atualizado em: 30/11/2020

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Com o tema “Cidade e Território”, a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Duque de Caxias, situada no bairro do Glicério, centro da cidade de São Paulo, realizou na quarta-feira, 21 de fevereiro, mais uma aula pública para seus alunos e pessoas da comunidade. Ministrada pelo Professor de Geografia, Paulo Roberto Magalhães, a aula reuniu cerca de 150 pessoas e percorreu ruas do entorno da escola.

A aula começou com a apresentação dos muros da unidade, grafitado com desenhos elaborados dos alunos da EMEF e pintados por artistas urbanos. O professor Paulo Magalhães explicou como foi o processo e a trajetória que levou as paredes externas a estarem coloridas e sem pichações. A valorização e o respeito ao espaço escolar, segundo o professor, é uma das maiores conquistas dos estudantes. O aluno Vito Gomes da Silva, 13, da 8ª série, que ajudou a fazer os desenhos, disse que “é legal [ter um desenho meu exposto] porque eu me lembro do dia. Além disso, as pessoas passam, olham e gostam muito”.

Ao passar pela Igreja Nossa Senhora da Paz, os alunos ouviram o Padre Antenor João Dalla Vecchia, coordenador da Casa do Migrante, ONG que faz trabalho voluntário com refugiados e estrangeiros em situação de vulnerabilidade, falar sobre preconceito, xenofobia, intolerância e a superação da violência. Ele frisou o trabalho de acolhimento que a EMEF Duque de Caxias faz com seus alunos estrangeiros e os incentivou a conhecer e respeitar novas culturas.

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A aula ainda passou pela Vila Suíça, Rua dos Estudantes e pela escadaria Anita Ferraz. Para Valenka Pierre, estudante haitiana da 8ª série, ter aulas na rua é mais interessante do que na sala. “A gente se sente mais livre para entender as coisas”, conta Valenka.

De acordo com o Professor Paulo Magalhães, as pessoas passaram a perder o receio de caminhar pelo Glicério após a ocupação dos espaços públicos promovida pela EMEF. “É muito legal ver que as aulas estão atingindo seus objetivos quando vemos que as crianças estão mais confiantes. Para mim e para os alunos é uma conquista”, ressalta Paulo.

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