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Prefeitura de SP anuncia 15% de reajuste no repasse para as entidades que oferecem alfabetização pelo MOVA-SP

Movimento alfabetiza adultos em espaços não escolares da capital, como associações comunitárias e igrejas

Publicado em: 09/08/2022 18h37 | Atualizado em: 09/08/2022
Sala de aula com estudantes da Educação de Jovens e Adultos.

O prefeito, Ricardo Nunes, e o secretário da Educação, Fernando Padula, anunciaram, nesta terça-feira (9), o reajuste de 15,65% no repasse para custeio das atividades do Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos do Munícipio de São Paulo – MOVA-SP. O valor não era reajustado desde 2018. O investimento é de R$ 422.682,00 mensais.

Hoje o programa abriga cerca de 10 mil educandos atendidos por meio de 290 salas de aula na capital. A verba é usada para custear o material pedagógico e alimentação dos educandos.
O MOVA ocorre em parceria da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo e organizações da Sociedade Civil, com a proposta de estabelecer classes de alfabetização inicial para combater o analfabetismo, oferecendo o acesso à educação de forma a contemplar às necessidades e condições dos jovens, adultos e idosos.

As salas do MOVA-SP estão instaladas em locais de grande demanda por alfabetização. Geralmente, as aulas são ministradas em associações comunitárias, igrejas ou empresas.

Para o secretário Fernando Padula, é fundamental que a Prefeitura apoie projetos comunitários que ajudem a diminuir os índices de analfabetismo. “O MOVA-SP é oferecido em espaços não escolares e, por isso, tende a ter uma adesão grande da comunidade. Nosso objetivo é incentivar que esses adultos que, muitas vezes, não tiverem oportunidade de estudar, deem prosseguimentos aos estudos depois que concluírem a alfabetização.”

Método Paulo Freire
O processo de alfabetização Movimento se baseia nos princípios freirianos. Depois de alfabetizados, os educandos são orientados a dar continuidade aos estudos em escolas públicas de São Paulo, em uma das formas de atendimento: CIEJA, EJA Regular ou EJA Modular.

A SME faz um trabalho de busca ativa para que deem continuidade aos estudos, depois de aprenderem a ler e escrever, tendo em vista que este o principal desejo de quem procura o MOVA-SP.
As classes são agrupadas em núcleos e desenvolvem atividades educativas e culturais presenciais, por duas horas e meia, durante quatro dias da semana, de segunda a quinta-feira. A sexta-feira é reservada para formação de educadores e coordenadores.

A SME, por meio da Divisão de Educação de Jovens e Adultos-DIEJA, é responsável pelo acompanhamento das ações desenvolvidas pelas entidades do MOVA-SP nos territórios. Dessa forma, promove encontros formativos mensais com os formadores das diretorias pedagógicas que atuam no programa. Também são realizadas, periodicamente, reuniões com as lideranças do movimento.

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