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Crianças do CEI Aparecida das Graças Roseira levam suas vozes à Rádio Comunitária do Heliópolis

Em uma caminhada pelo entorno, os pequenos vivenciaram descobertas que se transformaram em aprendizados

Publicado em: 11/09/2025 8h00 | Atualizado em: 16/09/2025

 

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Explorar, observar, sentir, escutar e narrar, foi assim que as crianças do Minigrupo II do CEI Aparecida das Graças Roseira, que pertence à Diretoria Regional de Educação (DRE) do Ipiranga, vivenciaram uma experiência potente de aprendizagem ao saírem do espaço da unidade para visitarem a Rádio Comunitária de Heliópolis. 

A saída pedagógica foi acompanhada pelas educadoras da turma Lucidalva Ribeiro Cutrim Rabelo e Deise Almeida dos Santos, auxiliar administrativo Tainá Alencar de Souza e a coordenadora Maria Francisca do Nascimento. Ao caminhar por Heliópolis, as crianças não apenas se deslocaram fisicamente, mas também ampliaram suas referências culturais e sociais, aprendendo que a cidade é uma extensão da unidade e que cada esquina pode revelar um novo saber. 

O percurso, que à primeira vista poderia parecer simples, transformou-se em um verdadeiro laboratório vivo de descobertas. Entre ruas e vielas, as crianças se encantaram com um cachorro que cruzou o caminho, sorriram com os cumprimentos calorosos dos moradores e perceberam que a rua, mais do que um espaço de passagem, é também um território de encontros, narrativas e aprendizagens.  

Cada detalhe observado tornou-se conteúdo pedagógico: o gesto de dizer “bom dia”, o movimento dos carros, os sons que ecoam pela comunidade e até os olhares curiosos de quem acompanhava a caminhada. Tudo isso em consonância com o Currículo da Cidade de São Paulo, que orienta que a Educação Infantil deve garantir o direito à exploração, à convivência e à participação, reconhecendo o território como parte integrante do processo educativo.  

Vozes infantis na Rádio Comunitária. 

Na chegada à Rádio Comunitária, a recepção não poderia ter sido mais vibrante. Os locutores mirins — crianças da própria comunidade — compartilharam saudações, enviaram beijos às famílias e narraram pequenas histórias. Nesse encontro, a oralidade ganhou protagonismo, favorecendo a valorização da palavra e o reconhecimento da voz infantil como legítima e potente.  

Mais do que uma visita, a ida à rádio representou uma oportunidade de construção coletiva de memórias. As crianças aprenderam que suas falas têm lugar, que sua curiosidade importa e que suas histórias podem ser transmitidas, ouvidas e acolhidas.  

A experiência reafirmou o compromisso com uma educação que ultrapassa os muros da escola, promove o direito à cidade e reconhece a criança como protagonista de seu próprio percurso de aprendizagem.  

Assim, cada rua percorrida, cada gesto de acolhimento e cada palavra dita ou ouvida compuseram uma narrativa viva, que ilumina o presente e projeta o futuro — uma infância respeitada, escutada e convidada a transformar o mundo. 

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