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Voluntariado reúne grandes nomes do grafite na Escola Municipal de Ensino Fundamental Coelho Neto

Ação, que aconteceu no último dia 7 de julho, visou ressignificar os espaços e valorizar o graffiti como arte urbana

Publicado em: 15/07/2019 17h26 | Atualizado em: 30/11/2020

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Os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Coelho Neto, da Diretoria Regional de Educação (DRE) São Mateus aprenderam na prática o que é arte com o projeto “Graffiti School”, cujos objetivos eram introduzi-los ao universo da arte de rua e o reconhecimento das diversas intervenções urbanas com ênfase no Graffiti, sua origem, desenvolvimento e atualidade e conhecer as diferenças entre o Graffiti arte e o bomb (ilegal), além da linguagem verbal utilizada pelos grafiteiros, os processos de criação, os diferentes estilos, além de exercícios práticos que vão desde desenhos em papel até a intervenção em muros da escola.

A consagração do projeto realizado pela Escola aconteceu no último dia 7 de julho, quando um time de 20 artistas do grafite, entre eles Guilherme Ashtma, Credo, Bruno Mota, Bola8, Kueia, Elvis Mourão, Does e Minhau, renomados e conhecidos internacionalmente, participaram de uma ação para a pintura dos muros da escola, que contemplou três ruas do Bairro Parque da Boa Esperança. Os alunos na unidade colaboraram no preparo do mudo para a pintura dos artistas. O evento contou com cobertura de uma equipe do programa Imprensa Jovem.

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“Trazer artistas desse nível, que acreditam na valorização da arte e da cultura foi um marco na EMEF Coelho Neto. Isso mostra que todos, sim, merecem a melhor Educação e o melhor grafite do mundo. E ele está aqui”, disse Jeanini Goretti Beloto Bonazzi, Diretora da EMEF Coelho Neto, reforçando que essa iniciativa só foi possível graças ao apoio de toda a comunidade escolar.

O Projeto foi coordenado pelo professor de Artes, Patrick Toledo, que acredita e defende que o grafite é uma expressão artística de forte apelo cultural e pode transformar os espaços numa galeria a céu aberto. “O projeto vem preenchendo essa lacuna da arte na comunidade e trazendo uma reflexão, emoção de um trabalho artístico que muitas vezes as pessoas não têm o hábito de visitar uma exposição, uma galeria”, disse o professor que finalizou dizendo que o projeto leva as artes visuais para o cotidiano das pessoas da comunidade.

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Durante o desenvolvimento do projeto que aconteceu no primeiro semestre letivo, os estudantes puderam entender o processo criativo do grafite, a construção das letras e um pouco de sua história, a chegada ao Brasil e sua relação com a pichação. Também foram trabalhadas técnicas de desenho e a apresentação dos materiais usados.

Origem — A palavra grafite tem origem na língua italiana (graffiti, plural de graffito) e era utilizado, desde o império romano, para as inscrições feitas em paredes. Atualmente, grafite é uma inscrição caligrafada ou desenho pintado sobre um suporte não convencional, como, por exemplo, os muros das cidades. Por isso, foi visto como contravenção. Agora, é considerado expressão artística urbana. Ou seja, o artista usa espaços públicos para criar.

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Grafite x Pichação – Grafite não é pichação, embora muitos grafiteiros respeitáveis, como os paulistas Otávio e Gustavo Pandolfo – mais conhecidos como Os Gêmeos —, admitam ter começado como pichadores. Essa arte se espalhou pelo mundo a partir do movimento de contracultura de maio de 1968, quando os muros de Paris serviram de suporte para inscrições de caráter poético-político. Atualmente, o grafite é arte exposta até em museus.

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