Notícias

TCA da EMEF José Saramago termina com brincadeiras e jogos indígenas

O projeto “As problemáticas atuais dos povos indígenas” estudou seis tribos brasileiras.

Publicado em: 23/01/2017 8h39 | Atualizado em: 30/11/2020

TCA_EMEF_jose_saramago_termina_com_brincadeiras_jogos_indigenas_740_x_430.jpg

No mês de novembro de 2016, a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) José Saramago, uma das unidades educacionais do Centro Educacional Unificado (CEU) Capão Redondo, da Diretoria Regional de Educação (DRE) Campo Limpo, finalizou o Trabalho Colaborativo Autoral (TCA) “As problemáticas atuais dos povos indígenas” com uma apresentação de brincadeiras e jogos indígenas nas quadras da escola. A atividade envolveu alunos com deficiência auditiva.

O TCA, que teve início em abril deste ano e envolveu os alunos do 7° ao 9° ano da unidade, teve como principal objetivo estudar seis povos indígenas do Brasil, avaliando sua situação com relação a ataques de madeireiras e se estão perdendo território com esses conflitos. Entre os povos estudados, por exemplo, estão as tribos M’byá (SP), Pataxó (BA), Caiuá (MT) e Pankararu (PE).

A ideia surgiu a partir de uma aula da Professora de Língua Portuguesa para surdos Catia Ferreira da Silva, que trabalha na EMEF desde 2011. Ela, que tem especialização em Educação Especial com ênfase em surdez, em uma de suas aulas, levou uma notícia de uma aldeia que tinha surdos. “Levei a notícia para mostrar para eles como era a interação dessa aldeia com surdos”, conta Catia. A identificação dos alunos com a notícia, de acordo com a Professora, gerou curiosidade para saber mais sobre os povos indígenas.

Após o momento inicial de curiosidade com as tribos indígenas, os alunos iniciaram um projeto de pesquisa sobre a situação atual desses povos no Brasil. Enquanto pesquisavam, descobriram sobre conflitos entre madeireiras e as aldeias, que estavam lutando pelo mesmo território, diz Catia. “A conclusão que eles chegaram foi que esses povos vêm perdendo territórios e estão gastando muito esforço para mantê-lo intacto”, afirma a Professora.

Catia diz que a ideia principal era contribuir com a luta indígena, dando visibilidade à cultura deles, porém os alunos começaram a se interessar também pelos jogos indígenas. “À medida que estávamos pesquisando, eles queriam interagir com as brincadeiras indígenas”, conta. O interesse surgiu a partir da curiosidade de saber como um arco e flecha, ou uma zarabatana, funcionavam. Isso fez com que as brincadeiras integrassem o dia da apresentação do TCA.

No dia 30 de novembro de 2016, dia da apresentação, os alunos fizeram cartazes com as características de cada povo estudado, explicando os ataques que sofriam, em formato de seminário. Após isso, jogos da cultura indígena, como, por exemplo, a corrida de maraká, ou o cabo de guerra, fizeram parte da finalização do projeto.

Clique aqui para ver a galeria de fotos.

Notícias Mais Recentes

Relacionadas

Inauguração de EMEIs na região da DRE Campo Limpo

Inauguração de EMEIs na região da DRE Campo Limpo

Publicado em: 02/12/2015 3h32 - em Diretoria Regional de Educação Campo Limpo

Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEF)

Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEF)

Publicado em: 02/12/2015 3h01 - em Diretoria Regional de Educação Capela do Socorro

Mão teclando em um laptop e outra mão preenchendo a lápis um relatório.

Como as Unidades Educacionais avaliam o DAE?

Publicado em: 02/12/2015 12h25 - em Alimentação Escolar

Curso Ciclo de Alfabetização: Olhar para os Sujeitos da Aprendizagem

Curso Ciclo de Alfabetização: Olhar para os Sujeitos da Aprendizagem

Publicado em: 01/12/2015 4h30 - em Diretoria Regional de Educação São Miguel

DAE participa do Encontro Nacional das Cidades Educadoras de 2015

DAE participa do Encontro Nacional das Cidades Educadoras de 2015

Publicado em: 01/12/2015 11h47 - em Alimentação Escolar

1 1.432 1.433 1.434 1.435 1.436 1.488