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SME e CGM promovem edição do Café Hacker sobre dados da Educação de São Paulo
Evento visa fomentar a transparência e estimular o uso de dados públicos pela sociedade
Publicado em: 09/12/2016 13h45 | Atualizado em: 04/05/2021A Secretaria Municipal de Educação (SME) e a Controladoria Geral do Município (CGM) promoveram, no dia 8 de dezembro, uma edição do Café Hacker. O projeto tem como objetivos fomentar a transparência, fortalecer uma comunidade interessada em dados abertos e estimular o uso de dados públicos pela sociedade. O evento também compõe a Política de Transparência Ativa e Dados Abertos da SME, publicada por meio da Portaria nº 7.220, de 22 de novembro de 2016.
O Café Hacker aconteceu no auditório da SME, das 18h às 21h30, e foi dividido em três momentos. No primeiro deles, uma mesa de abertura foi organizada para a apresentação do evento. Nela, estavam presentes a Vice-Prefeita e Secretária Municipal de Educação, Nádia Campeão, o Chefe de Gabinete da SME, Marcos Rogério de Souza, o Controlador Adjunto da CGM, Daniel de Paula Lamounier, e a Coordenadora de Promoção da Integridade da CGM, Laila Bellix.
A Secretária Nádia Campeão falou sobre a criação da CGM por parte da Prefeitura e destacou que o trabalho feito pela pasta penetrou nas secretarias de diferentes maneiras. Ela citou como exemplo a implementação da Coordenadoria de Controle Interno (COCIN), setor da SME responsável por coletar, analisar e disponibilizar para a população dados que antes ficavam restritos ao conhecimento interno. “É uma das iniciativas que vem dando passos importantíssimos para a gestão pública e começou com a Controladoria. Essas ações permitem que mais pessoas entendam, questionem e ajudem a administração pública. Sejam elas da Câmara Municipal, de órgãos de controle, da imprensa ou cidadãos comuns”, completou.
Assim como a Vice-Prefeita, Marcos Rogério afirmou que a política de dados abertos possibilita um maior controle social sobre as ações da Secretaria. O Chefe de Gabinete classificou o evento como um momento para coroar a política de transparência ativa, que começou a ser implantada na SME no começo de 2015. “Aqui, como em todas as secretarias, há uma infinidade de dados. Nós ao longo deste processo procuramos organizar e sistematizá-los respeitando três leis básicas: esses dados precisam estar disponíveis na web, devem ser claros e precisos e a legislação não pode criar obstáculos para que a sociedade tenha acesso a eles”, explicou Marcos.
Apresentação e explicação dos dados – Após as falas iniciais e a explicação de como seria o evento, passou-se para um segundo momento no qual foi abordado o modo como os dados da educação da cidade são disponibilizados e onde eles podem ser encontrados. Contribuíram para esta explicação a Diretora da Divisão de Fomento ao Controle Social da CGM, Lindalva Feitosa, o Coordenador do Centro de Informações Educacionais (CIEDU), Valmir de Freitas, o Coordenador da Coordenadoria de Planejamento e Orçamento (COPLAN), Luiz Claudio Campos, o Coordenador da Coordenadoria de Tecnologia da Informação e Comunicação (COTIC), Vitor Fazio, o Analista de Dados da COTIC, Eduardo Paiva, e a Analista de Dados de Políticas Públicas da COCIN, Fernanda Campagnucci.
O Café Hacker contou também com dois convidados externos: o Diretor da Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca), Paulo Saldaña, e o Diretor de Políticas Públicas do Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB), Danilo Fernandes. Ambos elogiaram a transparência e afirmaram que a atitude contribui com o trabalho deles no dia-a-dia. Além disso, eles explicaram para os presentes como esses dados disponibilizados são utilizados por eles e como podem ajudar a população a acompanhar o que está sendo feito em relação à educação em São Paulo.
Participação – A terceira e última parte do Café Hacker na SME abriu espaço para que os presentes pudessem tirar dúvidas, fazer comentários sobre a qualidade dos dados e indicar sugestões para formas de publicação e outras demandas sociais na área de educação. Ao longo do evento, os visitantes também podiam indicar, em cartazes colados nas paredes do auditório, quais dados eles consideravam mais importantes para se ter acesso. As opções estavam divididas em cinco eixos: acesso e permanência, gestão democrática, financiamento, qualidade de educação e valorização dos profissionais da educação.
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