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Servidores das DREs Campo Limpo e Butantã encerram os seminários do Ciclo de Escuta Ativa

Discussões foram realizadas entre representantes das 13 DREs; contribuições serão sistematizadas

Publicado em: 12/11/2021 19h32 | Atualizado em: 12/11/2021
Print da tela de uma reunião online que mostra sete pessoas participantes divididas em quadros.

O Ciclo de Escuta Ativa terminou nesta sexta-feira (12) com a participação dos servidores das DREs Campo Limpo e Butantã. No total, os funcionários das 13 DREs puderam discutir os desafios da educação paulistana e expor reclamações e sugestões. O evento foi realizado pela Secretaria Municipal de Educação em parceria com a Escola do Parlamento.

O secretário Fernando Padula acompanhou todos os encontros. Nesta sexta ele agradeceu a participação dos servidores e afirmou que todas as sugestões apresentadas serão sistematizadas. “Algumas são comuns, mas sempre há características de cada um dos seus territórios que apareceram em cada uma das escutas. Agradeço a todos que participaram.”

Na sequência, Fabio Rodrigo Bottas, da DRE Campo Limpo, afirmou que “há situações conflitantes que fazem a escola se perder na burocracia e nas ações pedagógicas.” “O novo SGP tem uma série de amarras nos sistema que torna o processo cheio de validações.”

Dando continuidade, Ana Paula Bianconcini Anjos, da DRE Butantã, reforçou suas preocupações em relação à Covid. Para ela, é necessário que vacinação seja obrigatória e que haja aplicação de doses dentro das escolas.

“Tenho uma aluna que diz que quer se vacinar, mas seus responsáveis não querem que ela se vacine. Eu não tenho resposta para ela. É necessário que a vacina seja obrigatória. […] Estamos num momento trágico, perdemos diversas pessoas queridas.” Ana Paula ainda reforçou que é necessário haver uma estratégia para garantir a permanência dos estudantes nas escolas, já que, para ela, o fim do auxílio do Bolsa Família pode trazer impactos.

Assista aqui o último encontro do Ciclo de Escuta Ativa das DREs Campo Limpo e Butantã.

Em seguida, a coordenadora pedagógica da DRE Butantã, Ana Paula Martins, lembrou que a garantia de aprendizagem não se dá somente na escola, por isso é necessária uma política intersecretarial.

“Temos de melhorar os mecanismos da educação, e principalmente construir uma política de rede de proteção. […] Tem coisas que fogem do escopo da escola, para que a gente possa garantir a aprendizagem, eu preciso da assistência social, da saúde.”

No encerramento, o secretário Padula agradeceu a parceria com a Escola do Parlamento e a todos os profissionais da Educação que não pouparam esforços para manter o vínculo com os estudantes durante a pandemia.

“Também quero aproveitar para repudiar qualquer tipo de violência, física ou verbal. Nosso caminho tem de ser o da tolerância, respeito e diálogo. Reforço minha visão sobre os servidores públicos que são fundamentais, são pessoas de muita competência e dedicação e que exercem um papel essencial, e por quem eu tenho um enorme respeito, são essenciais para uma sociedade democrática.”

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