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Secretário Fernando Padula é homenageado com Troféu Raça Negra 2023

Premiação ocorreu na noite desta segunda-feira (20), Dia da Consciência Negra

Publicado em: 21/11/2023 10h36 | Atualizado em: 21/11/2023
foto de um palco com um projetor grande e os dizeres Trofeu Raça Negra

O secretário Fernando Padula recebeu na noite desta segunda-feira (20), o Troféu Raça Negra 2023 pelas ações da Secretaria Municipal de Educação (SME) para formação de cidadãos antirracistas.

Em cerimônia realizada na Sala São Paulo, o prêmio, realizado pela Afrobras e Universidade Zumbi dos Palmares é celebrado anualmente e foi entregue a grandes nomes que contribuíram para uma sociedade com mais pluralidade. Dentre os premiados deste ano, estão a Rainha Ronke, da Nigéria, e a escritora Djamila Ribeiro.

“Para mim é uma honra estar recebendo esse troféu. Gostaria de agradecer aos meus pais que me fizeram ser um não racista, e a equipe da Secretaria de Educação, que me fez ser antirracista. Essa equipe fez o Currículo Antirracista com orientações pedagógicas, adquiriu títulos da cultura africana, afro-brasileira e de escritores pretos e pardos brasileiros, e também adquiriu o bonecos pretos para a educação infantil na cidade de São Paulo. Desejo Vida longa ao Troféu Raça Negra, é uma premiação muito importante para a luta contra o racismo.”

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), possui o Núcleo de Educação para as Relações Étnico-Raciais (NEER), com base nos princípios de Equidade, Educação Inclusiva e Educação Integral, que tem como objetivo central fomentar e promover práticas antirracistas, inclusivas e acolhedoras a todas e todos, com ações voltadas à aprendizagem de Histórias e Culturas Africanas, Afro-Brasileiras, Indígenas, assim como a de Imigrantes e de Refugiados.

As temáticas são trabalhadas nas unidades escolares, dentro do Currículo da Cidade, que leva em conta as especificidades do desenvolvimento de cada ciclo e considera os diferentes contextos em que as crianças e os adolescentes que vivem na Cidade de São Paulo estão inseridos. Para tanto, acolhe essa diversidade referenciando-se pelos estudos sobre as relações étnico-raciais, pelas Leis 10.639/03 e 11.645/08, assim como pela atuação do Núcleo Étnico-Racial da SME.

Impressão do currículo e entrega de bonecas negras e migrantes

Em março, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, lançou, no Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, a impressão do currículo antirracista e a compra de 128 mil bonecas e bonecos negros e migrantes que serão destinadas às escolas de Educação Infantil, incluindo a unidades parcerias, para atividades de cunho pedagógico.

O documento “Orientações Pedagógicas: povos afro-brasileiros” complementa a tríade de outras publicações já disponíveis que trata dos povos indígenas e dos povos migrantes. A versão digital do currículo antirracista foi lançada em novembro do ano passado, durante a II Expo Internacional Dia da Consciência Negra.

As medidas fazem parte do “São Paulo, Farol de Combate ao Racismo Estrutural”, política pública implementada por meio de parceria das secretarias municipais de Educação (SME) e Relações Internacionais (SMRI). O objetivo é combater o racismo estrutural na sociedade a partir da educação, incidindo na formação das próximas gerações.

Livros com temática étnico-racial

Mais um desdobramento do “São Paulo, Farol de Combate ao Racismo Estrutural” foi a compra de mais de 700 mil livros literários sobre a temática étnico-racial, feita no ano passado, para compor os acervos das escolas municipais e serem distribuídos entre os estudantes por meio do programa Minha Biblioteca.

Desde 2007, cada aluno da rede recebe dois livros para levar para casa, compor seu acervo pessoal e ser uma alternativa simples e gratuita de acesso à cultura. No ano passado, pela primeira vez, os alunos de ensino médio e EJA também foram contemplados.

III Expo Consciência Negra

Durante a III Expo Consciência Negra, que acontece até terça-feira (21), a Secretaria Municipal de Educação conta com um estande e um palco durante o evento onde ocorrem bate-papos, contação de histórias, apresentações, exposições, oficinas e experiências gustativas. A proposta é evidenciar as políticas públicas do município para uma educação antirracista.

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