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Professora articula uso dos periódicos com práticas de alfabetização na EMEF Professor José Rezende

Professora de Educação Infantil e Ensino Fundamental I, Rosemeire Pereira estimula a alfabetização de seus estudantes do 3° ano através da leitura de reportagens e de jogos

Publicado em: 25/07/2023 13h59 | Atualizado em: 21/08/2023

“No processo da alfabetização, o professor é mediador, mas os estudantes são os verdadeiros protagonistas. São pessoas com vivências prévias e temos que considerá-los sujeitos e protagonistas de suas próprias histórias.”

A afirmação é de Rosemeire Pereira, professora de Educação Infantil e Ensino Fundamental I na EMEF Professor José Rezende, do CEU Caminho do Mar. Na visão dela, estimular diariamente práticas de leitura e escrita no Ciclo de Alfabetização é fundamental para o processo de ensino e aprendizagem na Alfabetização Inicial e para a aquisição do sistema de escrita alfabética (SEA).

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Estudante do CEU EMEF Professor José Rezende durante as prática de leitura desenvolvida pela professora Rosemeire Pereira

Sendo assim, a educadora, juntamente com o apoio da Equipe Gestora da Unidade Escolar, utiliza desde 2021 as revistas e periódicos distribuídos pela Secretaria Municipal de Educação (SME) para desenvolver a alfabetização de seus estudantes: através da leitura de reportagens e de jogos que possibilitam o contato da criança com textos reais, os quais têm máxima circulação social.

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Exemplo da Revista Qualé, intitulada “Solidariedade faz bem”, utilizada pela professora em sala de aula no processo de alfabetização

A partir dos conteúdos expostos na Revista Qualé, na Revista Ciência Hoje e no Jornal Joca, Rosemeire utiliza as modalidades de leitura sugeridas nos documentos orientadores da SME para executar a Leitura Compartilhada e a Leitura Programada. Ela destacou a ajuda dos professores Marcelo Carvalho e Glícia Moura, que organizam os materiais, e pontuou que a Unidade Escolar incentiva uma Educação significativa e contextualizada:

“Nós, professores, temos que proporcionar textos reais e que tenham temas atuais, como a crise vivida pelos indígenas Yanomamis e o bullying nas escolas. Hoje em dia, em que a criança tem o acesso a tudo pela internet, o estudante tem que participar da discussão em sala de aula e depois levar isso para casa”.

“Isso é uma grande vivência e um ótimo processo de aprendizado para eles, que ficam atualizados do que está acontecendo no mundo e entendem melhor a realidade”, completou.

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Exemplo de reportagem real do Jornal Joca sobre a crise dos Yanomamis utilizada pela professora em sala de aula no processo de alfabetização

Na Leitura Compartilhada, a docente lê o título da reportagem e o início dela e, posteriormente, elabora questões que fazem com que a criança levante/crie hipóteses sobre os acontecimentos, tendo a possibilidades de verificar, ao longo da leitura, se o que pensaram se consolida ou não. O intuito é envolvê-los no conteúdo apresentado e fazer com que eles participem da atividade proposta.

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Professora Rosemeire Pereira durante a leitura com seus estudantes

Já na Leitura Programada dos periódicos, ela organiza as duplas produtivas pensadas especificamente para a realização de procedimentos de leitura – ou seja, neste caso específico, a união de um estudante alfabético para ajudar um que ainda não domina a leitura e a escrita – da reportagem, em que os estudantes grifam as informações mais importantes seguindo as orientações da professora.

Dessa forma, as crianças estão realizando o procedimento de estudo com autonomia e tanto os estudantes alfabetizados quanto aqueles que ainda estão no processo são atendidos.

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Exemplo de agrupamento durante procedimento de estudo

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Exemplo de reportagem utilizada pela professora em sala de aula no processo de alfabetização

Depois das leituras, finalmente ocorre a brincadeira. Baseando-se no livro de Celso Antunes, “Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências”, a educadora implementou o jogo chamada Alfabeto Vivo, que visa estimular a inteligência linguística dos estudantes.

Geralmente, a docente menciona algumas palavras das reportagens lidas e eles as constroem na frente da sala utilizando o alfabeto móvel ampliado, depois de refletirem sobre a escrita dessa palavra. Essa é uma espécie de jogo temático para estimular o aprendizado das crianças através de brincadeiras.

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Estudantes da CEU EMEF José Rezende formando a palavra “soninho”, retirada da reportagem Mistérios do Sono, durante o jogo Alfabeto Vivo

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Estudantes da CEU EMEF José Rezende formando a palavra “aprendizado”, retirada da reportagem Mistérios do Sono, durante o jogo Alfabeto Vivo

Além de desenvolver o espírito em equipe, esse jogo contribui bastante para o avanço dos estudantes no processo de alfabetização, já que “o jogo é uma estratégia de aprendizagem, em que a criança aprende brincando, literalmente”, como afirmou Rosemeire.

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Registro dos estudantes da CEU EMEF Professor José Rezende durante a Leitura Compartilhada

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