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Plateia SME – edição de 18 de abril
Confira os contemplados
Publicado em: 19/04/2016 9h34 | Atualizado em: 04/12/2020A Secretaria Municipal de Educação oferece, através do Projeto Plateia SME aos servidores da rede, cortesias para assistirem os espetáculos teatrais “Morte acidental de um anarquista, Se um dia eu voltar para casa, Contrações, O Semeador e outras. As inscrições iniciam a partir das 18 horas.
Confira os contemplados
MORTE ACIDENTAL DE UM ANARQUISTA
Um louco cuja doença é interpretar pessoas reais é detido por falsa identidade. Na delegacia, se passa por um falso juiz na investigação do misterioso caso do anarquista. A polícia afirma que ele teria se jogado pela janela do quarto andar. A imprensa e a população acreditam que foi jogado. O que teria acontecido realmente? O louco vai enganando um a um, assume várias identidades e, brincando com o que é ou não é real, desmonta o poder e acaba descobrindo a verdade de todos nós. Fo partiu de um caso verídico, o “suicídio” de um anarquista em Milão em dezembro de 1969. Sua engenhosidade, sua capacidade de escrever diálogos cortantes, de criar tipos diversos dentro de uma mesma peça, representados por um mesmo ator, aliado a um profundo senso cômico, dão dimensão universal ao texto. É sua peça mais conhecida, montada no mundo inteiro. Recentemente em Londres, foi encenada com referências ao caso Jean Charles. O personagem do Louco (Dan Stulbach), vê representar um juiz como ponto alto de sua “carreira”, pois já se passou por médico cirurgião, psiquiatra, bispo e engenheiro naval, entre outros. Na delegacia, preso pelo Comissário (Fernando Sampaio) encontra os responsáveis pela investigação, o Delegado (Henrique Stroeter) e o Secretário de Segurança (Riba Carlovich). Depois a imprensa aparece, através da Jornalista (Maira Chasseraux). Todos, menos o Louco são inspirados em personagens reais.
Baseado em fatos reais, a comédia mais famosa de Dario Fo, Prêmio Nobel de Literatura de 1997, diverte e esclarece, aprofunda e critica a vida e a nossa sociedade.
Data: 20 de abril, quarta-feira, às 21h
Data: 21 de abril, quinta-feira, às 21h
Classificação: 12 anos
Gênero: Comédia
Duração: 80 min.
Local: Auditório MASP Unilever
Endereço: Av. Paulista, 1578 – Cerqueira Cesar –São Paulo –SP
Empresa Parceira: Morente Forte
Obs.: 02 ingressos por inscrito
Se um dia eu voltar para casa
Depois de muitas decepções amorosas, Ester volta à casa dos pais para uma breve visita. O que encontra é um lar desmoronado, cheio de escombros afetivos e entregue ao abandono emocional. Nele, agarrado ao passado como um náufrago, a figura do pai, Antônio, que passa os dias bebendo e construindo castelos de cartas. A partir daí a tensão se instala. De um lado, uma mulher tentando resgatar o afeto paterno e, de outro, um homem arruinado afetivamente, ressentido e amargo. Começa então entre ambos um doloroso acerto de contas. Essa é a história da peça “Se um dia eu voltar para casa”, de Avelino Alves. No elenco, Joice Tavares (Ester) e Davi de Almeida (Antonio). A direção da leitura é de Edgar Benítez, diretor gaúcho radicado em São Paulo.
“Meu texto objetiva discutir a incomunicabilidade humana”, diz o autor, o paulista Avelino Alves. Escrevendo para teatro desde o início dos anos 1990, Avelino Alves, jornalista de profissão, é um autor premiado, com textos montados em São Paulo e Brasília, além de leituras teatrais na capital paulista e na cidade do Porto, em Portugal. Para ele, “o objetivo dessa obra é mostrar o quanto é doloroso revirar o passado quando não estamos dispostos ao perdão”.
A peça “carrega uma poesia gigantesca por si só e trata do encontro de duas gerações que têm memórias, cicatrizes e feridas abertas há anos”, diz Edgar Benitez. Segundo o diretor, o pai pode ter sido o modelo ideal para essa filha, mas “sempre há falhas em todas as formas de se criar os filhos”. Ambos comportamentos, postos em confronto em diferentes épocas durante a trama, “fazem com que o espectador se identifique”. Edgar Benitez diz que, antes de mais nada, trata-se de uma peça humana, onde desfilam alegrias, tristezas, felicidades, mal-entendidos, doçura e crueldade. “É um reencontro do nosso eu, de nosso passado com nosso presente, algo com que precisamos lidar sozinhos”.
Para o diretor, com a escolha do tema e a maneira de abordá-lo, o autor nos coloca a seguinte reflexão: e se um dia eu voltasse para casa? Benitez também chama a atenção para o único elemento que aproxima pai e filha em alguns momentos, a figura da mãe. Ela está ausente fisicamente, mas pode chegar à casa a qualquer momento. De que forma isso se dará?
SERVIÇO:
Texto: Se um dia eu voltar para casa
Autor: Avelino Alves
Direção: Edgar Benitez
Elenco: Joice Tavares e Davi de Almeida
Data: 19 de abril, terça-feira, às 21h
Local: Espaço Parlapatões
Endereço: Pça Franklin Roosevelt, 158 – Consolação – Telefone: (11) 3258-4449
Obs.: 02 ingressos por inscrito
CONTRAÇÕES
Contrações é uma comédia inglesa de humor ácido de um dos mais aclamados autores da atualidade – Mike Bartlett. A peça é uma obra cruelmente engraçada, que parte de uma situação totalmente plausível na realidade para demonstrar sua faceta mais absurda. A ação se passa em um único espaço: o escritório de uma grande corporação. A gerente (Yara de Novaes) convoca e solicita a Emma (Débora Falabella), sua funcionária, que leia em voz alta uma cláusula do contrato que proíbe aos funcionários qualquer relação sentimental ou sexual com outro empregado da empresa. Nos encontros seguintes, a gerente, amparada pelo poder que tem, libera suas diferentes facetas para manipular Emma. Para manter seu emprego, a funcionária acaba por se render e danifica sua vida privada.
Contrações volta para a cidade onde estreou, depois de passar por Brasília, Curitiba, BH, Vitória e Rio de Janeiro, onde foi considerada uma das 10 melhores do ano pelo Jornal O Globo. Em São Paulo, as atrizes abarcaram o APCA por suas interpretações, prêmio raro de ser dividido por duas atrizes do mesmo espetáculo. Elas também levaram o Prêmio APTR de melhor atriz no Rio de Janeiro, o Prêmio Aplauso Brasil também para as duas atrizes e o prêmio Questão de Crítica para Yara de Novaes. A reestreia acontece dia 22 de abril, sexta-feira às 21h no Teatro Frei Caneca.
FICHA TÉCNICA:
Texto: Mike Bartlett. Tradução: Silvia Gomez. Direção: Grace Passô. Elenco: Débora Falabella e Yara de Novaes. Cenário e Figurinos: André Cortez. Luz: Alessandra Domingues. Trilha Sonora: Morris Picciotto. Direção de Produção: Gabriel Paiva.
Data: 22 de abril, sexta-feira, às 21h
Data: 24 de abril, domingo, às 19h
Classificação: 14 anos
Duração: 80 minutos
Local: Teatro Frei Caneca
Endereço: Rua Frei Caneca, 569 – Consolação.
Empresa Parceira: Grupo 3 de Teatro
Obs.: 02 ingressos por inscrito
O SEMEADOR
Este texto traz, de maneira intensa, uma alegoria da realidade vivida por cada um de nós. Na busca por um tema verossímil, que levasse o público a uma reflexão do atual momento em que vive a humanidade no que diz respeito à educação, valores sociais, choque de gerações, abandono e dissolução familiar, Gabriel Chalita apresenta a peça O Semeador, que traz as visões de dois professores de gerações diferentes sobre como encarar a vida e suas dificuldades.
Chalita afirma ser grato por ter abraçado o ofício de professor. “Esta peça nasceu do desejo de partilhar o que aprendi com os meus professores e com a minha profissão nas salas de aula em que tenho a oportunidade de estar. Uma homenagem aos professores. Uma homenagem à prosa dos que se permitem prosear, ao enlaçar das mãos, ao caminhar juntos”, conclui o autor.
Com esta peça, o diretor Hudson Glauber tem a intenção de resgatar valores do ser-humano, que se perderam ou estão se perdendo ao longo do tempo por conta do mundo em que vivemos. “A peça aborda a solidão e como ela pode ser superada, trazendo um sopro de esperança jornada adentro.” Com os atores Flavio Galvão e Antonio Motta.
Data: 22 de abril, sexta às 21h30
Data: 23 de abril, sábado às 21h30
Data: 24 de abril, domingo às 18h
Classificação: 12 anos
Gênero: Drama
Duração: 70 min.
Local: Teatro MuBE Nova Cultural
Endereço: Rua Alemanha, 221 – Jardim Europa
Empresa Parceira: Desembuxa Entretenimento
Obs.: 02 ingressos por inscrito
CHAPEUZINHO VERMELHO
A peça conta as aventuras de Chapeuzinho Vermelho, uma menina ingênua e curiosa que é enganada por um lobo encantador, interessado em fazer dela seu jantar. André Abujamra perfuma a peça, com trilha sonora especialmente composta para a montagem. Nessa versão de “Chapeuzinho Vermelho”, a música funciona como uma ambientação e conta a história como um texto implícito, criando climas de leveza ou de tensão, por exemplo. Já a interpretação dos atores é concebida de maneira inovadora, com riqueza de gestos e ausência de falas. “Percebo a necessidade de comunicar de maneira mais sintética. As crianças falam muitas coisas com menos palavras e têm uma reação muito rápida à música. Por isso nessa peça a fala não é necessária. A criança entende a história com os climas que a música gera” explica o diretor Eduardo Leão.
Data: 23 de abril, sábado, às 16h
Data: 24 de abril, domingo, às 16h
Classificação: 03 anos
Gênero: Infantil
Duração: 40 min.
Local: TEATRO FOLHA – Shopping Higienópolis
Endereço: Av. Higienópolis, 618 – Terraço – Tel. 3823-2323
Produção: Conteúdo Teatral
Empresa Parceira: CONTEÚDO TEATRAL
Obs: 03 ingressos por inscrito
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