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Mulheres na Educação: conheça a história da Emilly Rodrigues, estudante do 7º ano, jovem repórter que adora ciências e sonha viajar o mundo

Garota se considera uma boa aluna e diz ter facilidade para aprender coisas novas

Publicado em: 12/03/2021 11h55 | Atualizado em: 15/03/2021

fotografia de uma garota negra com cabelos encaracolados - texto Série Mulheres na educação

Com apenas 12 anos e muito carisma, a estudante Emily Rodrigues é um dos destaques da Série Mulheres na Educação. Menina da Vila Iolanda, bairro da zona Leste de São Paulo, se declara como uma boa aluna e diz ter facilidade para aprender coisas novas, principalmente nas áreas de Ciências e Língua Portuguesa.

Emily estuda na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Maílson Delane, da Diretoria Regional de Educação (DRE) Guaianases, desde o início de 2020. Antes, estudava em um colégio particular próximo à sua casa. Apesar do pouco tempo na nova escola, ela diz já ter feito algumas amizades e ter conquistado uma vaga no Projeto Imprensa Jovem em sua escola.  

Cursando o 7º ano e muito desenvolta ao se comunicar, a jovem repórter conta que, mesmo durante o período de pandemia decorrente da Covid-19, participa e aprende com as atividades propostas pela professora Luciana Chagas, que coordena o projeto na EMEF.

“Sempre gostei muito de conversar, sou extrovertida. O projeto está me ajudando a me soltar ainda mais e me expressar melhor”, declara a estudante que já teve oportunidade de participar de algumas coletivas de imprensa virtuais. Em 2020, no Encontro de Coletivos de Estudantes de Cidade Tiradentes, entrevistou o advogado e então vereador Caio Miranda. Em fevereiro deste ano, fez perguntas para a premiada astrofísica brasileira e professora da Universidade de Michigan, Dra. Marcelle Soares Santos.

“Antes de qualquer trabalho para o Imprensa Jovem, conversamos para entender como será o evento, depois fazemos reunião de pauta para bolar as perguntas coletivamente e, no final, fazemos um ensaio para ver se o enquadramento, luz e forma de falar estão bons”, completa. Emily confessa que tem bastante interesse também em atuar no projeto de Grêmio Estudantil da sua escola.  

Questionada sobre o período de distanciamento e aulas remotas, a estudante diz que sente falta do contato diário com os colegas e professores. Ainda assim, acredita que mesmo mais lentamente, tem conseguido cumprir as atividades e também aprender. “Como sou alfabetizada, tenho mais facilidade em entender as explicações e tarefas. Minha irmã tem oito anos e não está totalmente alfabetizada, ela tem mais dificuldade. Tento ajudá-la sempre que posso”, completa.

Emily percebe a importância da educação na sua vida e se considera uma boa aluna, além de organizada e esforçada. “Procuro sempre entender as coisas. Se não entendo, pergunto. Depois, tento perceber se consigo explicar o que aprendi. Assim, posso ensinar para quem precisar”, se orgulha.

A estudante gosta de passar o tempo lendo, assistindo filmes e séries, mas diz sentir saudades de encontrar as amigas e passear nos momentos de lazer. Conta que antes da pandemia gostava de frequentar shoppings, cinemas e parques. Por seu interesse em ciências, disse que ficou encantada ao conhecer o Planetário. Ela ainda não sabe ao certo qual carreira quer seguir quando estiver mais velha, porém, confessa que já teve vontade de ser bióloga ou professora de ciências.

“Quero estudar e ter estabilidade financeira, minha casa própria, as coisas que tenho vontade e viajar muito”, ressalta. Alguns dos sonhos da menina são fazer intercâmbio no Canadá, conhecer as paisagens paradisíacas da Tailândia e a rica história da Grécia.

Série Mulheres na Educação – Durante o mês de março, a Secretaria Municipal de Educação (SME) de São Paulo exibe em seus canais de comunicação a série dedicada às mulheres. São matérias com diferentes personagens femininas que estão em nossas escolas e que contam um pouco da sua trajetória na Rede paulistana. Conheça histórias de outras mulheres.

 

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