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Estudantes da Rede Municipal participam de esquenta da 14ª Mostra Ecofalante de Cinema nos CEUs

A Mostra de Cinema Educação Integral: Diversidade Cultural vai exibir em 11 CEUs filmes com temáticas ambientais e sociais

Publicado em: 13/05/2025 16h49 | Atualizado em: 13/05/2025
Sala Spcine No Ceu

A partir desta quarta-feira (14) 11 CEUs da capital paulista serão palco para um esquenta para a 14ª Mostra Ecofalante de Cinema prevista para acontecer no dia 28 de maio. Com uma curadoria de filmes focados em temáticas ambientais e sociais, especialmente nas questões raciais e na luta dos povos indígenas, a “Mostra de Cinema Educação Integral: Diversidade Cultural” será voltada para os estudantes do Ensino Fundamental da Rede Municipal e também para a comunidade. 

Serão exibidos nas salas da SPCine dos CEUs filmes de destaque nessas temáticas no catálogo da Ecofalante Play, como “Vanille”, “Meu Nome é Maalum” e “Essa Terra é Meu Quilombo” e “Para Onde Foram as Andorinhas”. A previsão é que cerca de 4,3 mil estudantes de escolas da Rede Municipal que fazem parte do Programa São Paulo Integral (SPI) participem da mostra que acontece de 14 a 22 de maio. Confira a lista de CEUs participantes: Carrão, Tremembé, Butantã, Jambeiro, Pinheirinho, Vila Atlântica, Vila Alpina, São Rafael, Quinta do Sol, São Miguel e Feitiço da Vila. 

O evento faz parte de uma das ações de parceria entre a Ecofalante e a Secretaria Municipal de Educação (SME), por meio do Programa Ecofalante Universidades (PEU) e da Coordenadoria Pedagógica (COPED) e dos Centros Educacionais Unificados (COCEU). O objetivo é proporcionar acesso gratuito a conteúdos audiovisuais, técnicos e educacionais sobre temas socioambientais fornecidos pela Ecofalante para a realização de atividades nas Unidades Educacionais, além de contribuir com a formação dos profissionais da educação. 

A abertura da mostra acontecerá nesta quarta-feira (14) no CEU Tremembé com a participação de estudantes e professores da EMEF José Hipólito da Costa e EMEF Raul de Leoni. “São parcerias como essa que nos ajudam a ampliar os debates sobre os temas socioambientais nas unidades educacionais, além de fortalecer os momentos formativos. O cinema é uma potente ferramenta educativa”, enfatizou o secretário municipal de Educação, Fernando Padula. 

Confira a programação 

Entre os destaques da programação, está “Para Onde Foram as Andorinhas”, dirigido por Mari Corrêa. O filme, que já foi premiado no Festival ENTRETODOS de Direitos Humanos, capta de forma sensível e explicita como os povos habitantes do Parque Indígena do Xingu, em Mato Grosso, estão percebendo e sofrendo cotidianamente os impactos das mudanças climáticas, do intenso uso de agrotóxicos e do desmatamento desenfreado.

Já em “Essa Terra É Meu Quilombo”, dirigido por Rayane Penha, diferentes gerações de mulheres negras moradoras de três quilombos urbanos no Amapá compartilham suas vivências e suas relações de sabedoria ancestral de suas terras, a partir da colheita com a  agricultura, da cura que vem das plantas e da preservação de suas culturas.

Ainda na temática racial, a programação conta com as animações “Vanille”, do diretor francês Guillaume Lorrin, o  curta francês nos apresenta a uma pequena parisiense que chega a Guadalupe para passar as férias com a parte materna de sua família. No início, ela está contrariada, mas à medida em que mergulha em uma aventura cheia de mistérios, Vanille faz as pazes com suas origens. 

Já em “Meu Nome é Maluum”, de Luisa Meirelles Holanda Copetti, finalista do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2023, acompanhamos uma menina negra brasileira que nasce e cresce em um lar rodeado de amor e de referências afrocentradas.

A programação também inclui o curta “Kunumi, o Raio Nativo” que retrata Werá, ou MC Kunumi, como também é conhecido. Escritor, compositor e cantor de rap, o jovem garoto rompeu com o protocolo e abriu uma faixa pedindo a demarcação de terras indígenas na cerimônia de abertura da Copa do Mundo de 2014. 

Por fim, também estão inclusos nas sessões dois episódios da série “Manual das Crianças Huni Kuĩ”, uma iniciativa do projeto Tecendo Saberes e do Instituto Catitu. Em “Vamos brincar?” e “Huni Kuĩ – povo verdadeiro”, as crianças do povo Huni Kuĩ que vivem na Terra Indígena Kaxinawá do Rio Humaitá, no Acre, mostram como é a vida na aldeia. 

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