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Escolas municipais promovem ações para fortalecer a cultura de paz nesta quinta-feira (20)

Uma delas, a EMEF Perimetral, realizou roda de conversa, distribuição de flores e caminhada com a participação do prefeito Ricardo Nunes

Publicado em: 20/04/2023 18h24 | Atualizado em: 20/04/2023

Fotografia mostra estudantes de pé segurando uma faixa onde está escrito "Caminhada pela paz, por uma escola de paz - EMEF Perimetral - Paraisópolis".
Vestidos com camisetas brancas com a mensagem “Paz na escola” e com rosas e balões brancos em punho, alunos da EMEF Perimetral, da DRE Campo Limpo, em Paraisópolis, na Zona Sul, se uniram a estudantes de outras unidades de ensino e fizeram uma caminhada cheia de emoção e surpresas na tarde desta quinta-feira (20). Essa foi a unidade escolhida pelo prefeito Ricardo Nunes para incentivar outras escolas municipais de toda a capital a realizar atividades artísticas, esportivas, musicais e demais ações de promoção da cultura de paz, da não violência.

Familiares dos estudantes, tanto da EMEF Perimetral quanto de outras unidades, participaram das atividades, que contaram ainda com a apresentação de um coral e da visita surpresa do skatista Bob Burnquist, uma lenda do skate brasileiro, que foi à escola a convite do prefeito.

Os estudantes se mostraram bastante interessados nos assuntos que dizem respeito ao futuro da educação e da cidade. Na roda de conversa perguntaram ao prefeito Ricardo Nunes e aos secretários a respeito de ações da Prefeitura não só naquela escola, mas em toda a rede. Além de indagações sobre a questão da segurança, os estudantes ainda trataram de temas como investimento em saúde mental, cultura e esporte.

“Este evento que está sendo realizado hoje, com a participação dos alunos, dos professores e dos pais, é muito importante. A escola é o lugar onde as crianças aprendem gramática, matemática, física, mas também aprendem cultura de paz. Teremos um ambiente escolar seguro, adotando as medidas necessárias”, disse o prefeito.

A medida também ajuda a combater notícias falsas que têm circulado principalmente nas redes sociais e que propagam medo, insegurança e desinformação. Esse é mais um esforço da Prefeitura de São Paulo dentro das medidas anunciadas na semana passada no programa Proteção Escolar de Cultura e Paz.

De acordo com o secretário municipal de Educação, Fernando Padula, as 4 mil unidades da capital têm liberdade para definir as atividades que façam mais sentido para as suas comunidades. “O mais importante é fortalecer o vínculo, trazer as famílias para a escola, abrir espaços de diálogo e escuta, e reforçar a cultura de paz.”

Padula também enfatizou a importância de manter um clima harmonioso nos estabelecimentos de ensino e que a educação e a paz devem estar sempre juntas. Para ele, as escolas devem ser fortalecidas, se tornarem um espaço de convivência e de gestão democrática, além de participação dos grêmios e conselhos de mediação de conflitos.

Empolgada com a atividade diferente nesta quinta-feira, a estudante Ana Clara, de 11 anos, acompanhou a declaração do prefeito e afirmou que a EMEF Perimetral é sua “segunda casa”. “É onde a gente se sente à vontade, brinca, e a professora é nossa segunda mãe. Temos nossos amigos, nossos colegas. É o melhor lugar que a gente pode estar. Por isso, queremos vir para a escola, queremos paz!”

Para o líder comunitário Gilson Rodrigues, a presença do poder municipal em Paraisópolis representou a união de todos no fortalecimento da cultura de paz e harmonia nas escolas. “Hoje estamos com pessoas que amam e cuidam de Paraisópolis. Quando falamos em uma ação pela paz, pensamos em qual é a melhor forma de abraçar nossas escolas, nossos professores e nossos alunos, para que possamos nos proteger em todas as esferas”, afirmou.

Proteção Escolar de Cultura e Paz

Com um investimento adicional de R$ 35,4 milhões, o programa Proteção Escolar de Cultura e Paz estabelece, entre outras medidas, a criação do Comitê de Proteção Escolar com a participação de sete secretarias para um protocolo integrado de orientação às unidades escolares; aumento de 50% da Ronda Escolar (GCM); ampliação do programa Mães Guardiãs (de 5 mil para 7 mil); ampliação de 25% das equipes de apoio psicológico nas unidades escolares e a criação de um Gabinete Integrado de Segurança Escolar.

As medidas objetivam ampliar a prevenção e resolução de conflitos, sob diferentes vertentes, que envolvam alunos na comunidade escolar. As ações também estão alinhadas ao Currículo da Cidade, aplicado nas escolas municipais e que busca garantir as condições e oportunidades para que os estudantes tenham acesso a uma formação integral para a vida e pleno exercício da cidadania.

Botão AlertaSP em funcionamento

O aplicativo “Botão AlertaSP”, que integra o programa Proteção Escolar de Cultura e Paz, está disponível a partir desta quinta. Anunciado na semana passada, o app foi desenvolvido pela Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia (SMIT), em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e prevê o atendimento imediato em 8 mil escolas das redes pública e particular da cidade ao ser acionado em casos de emergências. O acesso ao botão será restrito aos profissionais das unidades de ensino. O botão físico estará disponível em 15 dias.

O aplicativo é composto por um botão chamado “AlertaSP” que, após a realização de cadastro, poderá ser acionado para ocorrências de emergência e violência nas instituições de ensino. Em uma segunda etapa, a Prefeitura de São Paulo também irá disponibilizar um botão físico.

O APP será disponibilizado para a equipe gestora da escola. Inicialmente, o acionamento pelas unidades de ensino poderá ser realizado por 10 mil profissionais já cadastrados previamente. Na administração direta, foram cadastrados diretores de escolas, assistentes de direção e coordenadores pedagógicos. Já nas unidades parceiras, apenas os diretores e coordenadores poderão solicitar o chamado neste primeiro momento.

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