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Escolas Municipais de São Paulo aderem a festas e cultura de imigrantes para facilitar aprendizado
Práticas reforçam o acolhimento e intercâmbio cultura nas unidades educacionais
Publicado em: 20/12/2024 16h28 | Atualizado em: 26/12/2024
A rede pública de ensino municipal de São Paulo, comandada pela Secretaria Municipal de Educação (SME), conta atualmente com mais de 13 mil estudantes imigrantes de diferentes nacionalidades nas mais de 4 mil unidades educacionais. O Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (CIEJA) Perus I (391), e as EMEFs Anália Franco Bastos (157), Edgard Cavalheiro (147), Duque de Caxias (138) e Espaço de Bitita (134) são as cinco escolas municipais que contam com mais alunos imigrantes.
O Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (CIEJA) Perus I é a escola líder quando o assunto é quantidade de alunos imigrantes – ao todo são 391 alunos. Seus países de origem são: Colômbia (1), República Dominicana (1), Haiti (386), Burkina Fasso (2) e Turquia (1).
“Estudo no CIEJA Perus há cinco anos. Uma das maiores coisas que fiz na vida foi fazer parte do CIEJA Perus para aprender a língua portuguesa. Tive bastante dificuldade no começo”, afirmou Johnny Jordany, aluno do Módulo IV (equivalente ao 8º e 9º ano do ensino fundamental). Ele destaca também o acolhimento e a metodologia da unidade.
O CIEJA oferece Ensino Fundamental (1ª à 8ª série) para jovens e adultos acima de 15 anos. Para acolher as centenas de estrangeiros e facilitar o aprendizado, a direção da unidade adequou seu Projeto Político Pedagógico (PPP) a atividades, oficinas e ambientações dos costumes das nações dos estudantes.
“Promovemos a Festa da Cultura (brasileira e imigrante). No último final de semana do mês de maio, celebramos também o Dia da Bandeira do Haiti”, conta a diretora do CIEJA Perus I, Franciele Busico Lima. A alimentação também é uma forma utilizada para acolher os imigrantes. “Sempre temos as músicas, costumes e comidas integradas às brasileiras”, afirma Lima. Em almoços temáticos, são servidos pratos típicos haitianos, como: frango Biryani e Fritay, por exemplo.
Formação
Universidades e pesquisadores produzem artigos científicos a respeito da migração encontrada no CIEJA Perus. Também é desenvolvida uma oficina chamada Criolo Haitiano, em que alunos haitianos e professores aprendem junto as duas línguas, tanto o português quanto o Criolo haitiano. A grade curricular também contempla oficinas de Língua Portuguesa, ferramentas digitais e saúde e bem-estar.
“Me sinto muito bem em estudar em uma escola pública no Brasil. Isso abre várias oportunidades. Encontramos uma professora que nos ajuda a aprender novas palavras”, relatou Jean Yves Laurore, 26 anos, estudante do 4º módulo (equivale ao 8º e 9º ano do ensino fundamental).
Nacionalidades na Liberdade
A EMEF Duque de Caxias, localizada no bairro da Liberdade, conta com 138 alunos imigrantes de 16 diferentes nacionalidades: oito da Bolívia, 47 do Haiti, 13 da Venezuela, 44 da Angola, dois de Guiné, dois da Tunísia, cinco da Guiné Bissau, dois do Paraguai, seis da Colômbia, um do Japão, um da República Dominicana, um do Peru, três do Congo, dois de Moçambique, um da Síria.
A escola também atua em projetos voltados ao fortalecimento das raízes dos imigrantes. “Há oficinas de trabalho com os alunos migrantes que abordam temas como: inclusão, diversidade cultura, promoção da paz e convivência harmoniosa”, disse o Assistente de Diretor da Escola, Vinicius Rolim Dellanava. A Duque de Caxias conta com 15,3% de estudantes migrantes nas suas salas de aula.
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