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Elas voam aqui e acolá… Maritacas no nosso quintal

Projeto surgiu a partir da curiosidade das crianças sobre os pássaros que visitavam a EMEI Maria Helena Barbosa Martins

Publicado em: 27/03/2019 16h31 | Atualizado em: 30/11/2020

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“Elas voam aqui e acolá… Maritacas no nosso quintal” foi o tema do projeto de estudos das crianças do Infantil II durante o ano de 2018 na Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Maria Helena Barbosa Martins, da Diretoria Regional de Educação (DRE) Itaquera.

As professoras Jaqueline Calado e Jussara Nascimento explicam que estavam realizando um projeto com outra temática quando perceberam o interesse das crianças em relação às aves que estavam na árvore, às quais chamavam de “ararás coloridas”. “Em meio às brincadeiras no parque, os alunos passaram a observar os pássaros barulhentos que todos os dias pousavam nas árvores próximas”, contou Jaqueline. “No dia seguinte, a cena se repetiu. As crianças subiam no brinquedo e gritavam ‘ararás coloridas’, ‘ararás coloridas’”.

A partir do interesse demonstrado pelas crianças, as professoras resolveram concluir o projeto que estava em andamento e decidiram pesquisar sobre as aves, dando início ao projeto que dá nome a esta matéria. Durante a pesquisa inicial, descobriu-se que não se tratavam de araras e, sim, maritacas. “Foi então que levamos imagens, gravação do som emitido e informações sobre o seu habitat e hábitos na natureza”, explica Jussara.

Por meio do projeto, momentos de aprendizado e vivências que vão além da sala de aula foram oportunizados às crianças. “As atividades enriquecem, confirmam e complementam as descobertas decorrentes das pesquisas e estudos realizados, favorecendo a aprendizagem significativa e o desenvolvimento de habilidades fundamentais para a construção do conhecimento”, observa a professora.

Para as primeiras atividades, as crianças passaram a interagir com uma maritaca feita de crochê, escolhida para ser a mascote da turma e do projeto. Após votação, a mascote recebeu o nome de “Vick”. As professoras realizaram roda de conversa para saber o porquê dessas maritacas estarem na escola e as crianças foram rápidas em levantar a hipótese que a causa eram as amoreiras que existem na área externa da unidade.

Na segunda etapa do projeto, provocados por questões como “As maritacas voam, por quê?” e “Dá para ver o vento?”, as crianças passaram a formular hipóteses e a despertar curiosidades, passando as professoras a criar situações de aprendizagem que valorizavam o protagonismo infantil.

Para a primeira questão, eles puderam sentir o vento produzido pelo ventilador e também o natural nas áreas externas da escola. Observaram a movimentação das nuvens, o balanço das folhas das árvores e correram com tecidos. “Propusemos também que andassem pela escola assoprando materiais utilizando um canudo, tentando movê-los com o vento que produziam”, relata Jussara.

No final do ano letivo, as crianças produziram e apresentaram uma peça teatral sobre a chegada da Vick. “Eu e a Jussara costumamos dizer que o projeto não se encerrou. Ele permanece vivo no coração de cada criança que o viveu. Crianças que foram protagonistas de suas aprendizagens, crianças potentes que pesquisaram, elaboraram hipóteses e viveram experiências que fizeram seus corações e mentes sonharam”, conclui Jaqueline.

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