Notícias

Diversidade étnico-racial por um ensino de várias cores

Professores da EMEF Plínio Salgado participam de formação sobre a temática étnico-racial no Agosto Indígena

Publicado em: 04/09/2018 16h21 | Atualizado em: 30/11/2020

Plinio_drecs_740_x_430.jpg

Durante o mês de fevereiro de 2017, os profissionais da Escola Municipal de Educação Fundamental (EMEF) Plínio Salgado, da Diretoria Regional de Educação Capela do Socorro (DRE CS), fizeram a seleção de livros a serem estudados durante o projeto “Diversidade étnico-racial por um ensino de várias cores.” Dentre estes livros, segundo as palavras da coordenadora pedagógica Miriam Mendes, os professores “se encantaram com Daniel Munduruku, com o exemplar ‘Coisas de Índio’”. “De forma didática e com linguagem proximal, o estudo inicial deste livro transformou a proposta de seminários e pesquisas do grupo de estudo em produção de materiais que subsidiassem a prática docente em sala de aula”, explica a coordenadora.

Formaram subgrupos para estudarem cada eixo temático do livro e produzissem atividades que valorizassem a cultura indígena sem estereotipá-la. Segundo a coordenadora, o estudo tomou outras proporções. “Cada subgrupo começou a abordar o livro de forma palpável e didática. Trechos do livro foram transformados em recursos pedagógicos”, conta a coordenadora sobre o processo.

Os professores construíram um mapa em maior proporção, semelhante ao constante no livro “Coisas de Índio”, para que os estudantes pudessem entender as informações e desmitificar a ideia de que os povos indígenas estão acabando ou distantes da sociedade.

“Os indígenas podem residir em qualquer lugar, porém alguns povos mantém a disposição e os materiais de suas moradias de forma diferenciada dos não-indígenas. Descobrimos, por exemplo, que cada povo constrói suas moradias pensando em seus rituais e costumes. Algumas aldeias são circulares, outras retangulares e lineares. Ainda que alguns morem em apartamentos ou casas de alvenaria, percebemos que ser indígena é uma questão de identidade e não deve ser julgada pela vestimenta, por uma pintura corporal, pelo estereótipo ou por onde se reside”, diz Miriam Mendes, contando um pouco sobre o processo da formação com os profissionais.

Mais atividades referentes à formação: 

  • Leitura da crônica “É índio ou não é índio” (Munduruku, 2000) – (de 07 a 11 de agosto) – Roda de conversa, produção de desenhos (sala de leitura e professoras de ensino fundamental I) 
  • É índio ou não é índio? – Pesquisa mediada por imagens. Tomando percepção da dimensão do olhar inicial dos estudantes sobre a causa indígena (cultura, vestimenta, religião, moradia…) (de 14 a 18/08).
  • Tabulação dos dados colhidos na pesquisa em sala de aula (construção de gráficos e tabelas) – Roda de conversa sobre os resultados – (de 21 a 25/08)
  • Leituraço (leitura simultânea) – Agosto indígena (16/08)
  • Filme: Tainá 3 – Sessão de cinema (de 21 a 25/08)

Notícias Mais Recentes

Relacionadas

Grupo de estudantes usando coletes do Recreio nas Férias participando do evento Anime Friends 1

Mais de 2.500 inscritos no Recreio nas Férias participaram do Anime Friends 2024

Publicado em: 29/10/2024 10h37 - em Secretaria Municipal de Educação

Fotografia mostra grupo de pessoas sentadas em auditório olhando para frente onde há uma mulher de pé segurando um microfone. Atrás dela há uma tela onde se lê

Secretaria Municipal de Educação promove encontro sobre prevenção escolar

Publicado em: 29/10/2024 10h18 - em Secretaria Municipal de Educação

Imagem da mão de uma estudante segurando um lápis sobre um caderno de provas.

Estudantes do Ensino Médio das escolas municipais participam de Provão Paulista Seriado

Publicado em: 29/10/2024 8h32 - em Secretaria Municipal de Educação

Fotografia mostra um Centro Educacional Unificado por fora.
Fotografia tirada na Cinemateca Brasileira mostra crianças sentadas em sala de projeção.
1 11 12 13 14 15 1.479