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‘Cortejo’ ajuda a acolher crianças indígenas e migrantes de CEI
Ação realizada em unidade da DRE Guaianases proporcionou conhecimento e respeito às culturas existentes no espaço
Publicado em: 29/03/2023 16h03 | Atualizado em: 29/03/2023Com objetivo de acolher as crianças indígenas e migrantes matriculadas no CEI Zacaria Mauro Faccio Gonçalves, da DRE Guaianases, a unidade promoveu o “Cortejo do Boizinho”. As crianças usaram roupas típicas e ainda fizeram um estandarte, tudo seguindo a temática do Boi Bumbá.
As educadoras Renilde Passos, Sônia Rodrigues e Margarida Leandro, dos agrupamentos Mini Grupo II A, B e C, iniciaram a ação. Os pequenos que frequentam a unidade foram apresentados às manifestações culturais como o coco, bumba meu boi e canções indígenas e venezuelanas.
“O projeto surge com a necessidade de acolher as crianças indígenas e migrantes da Venezuela, dando visibilidade a sua cultura e garantindo o respeito às especificidades de cada indivíduo. Além de garantir os direitos de todas as crianças de conhecer e conviver com as diversidades culturais”, disse Renilde Passos, educadora do CEI.
Também foi utilizado o recurso midiático com projeções, todos os dias, após o café da manhã, eram apresentados vídeos de festividades culturais, destacando importantes personalidades de cada cultura. Ainda, na área externa do CEI acontecia a exposição de objetos como saias, instrumentos tradicionais das culturas, adornos, além de espaços para dançarem e brincadeiras típicas.
Cortejo do Boizinho
Essas culturas também foram exploradas através da literatura, foram apresentados livros e contos, tanto indígenas quanto venezuelanos. “O Boi Bumbá foi o queridinho entre as crianças, eles cantavam o dia todo. Os pais até vieram perguntar onde encontrar a música do Boi, já que as crianças pediam para escutá-la em casa”
As educadoras ainda apresentaram uma peça teatral e fizeram o desfile com o “Cortejo do Boizinho”, que foi adaptado da ação feita pelo grupo Baque CT. Professoras e crianças usaram vestimentas e desfilaram pela unidade carregando o estandarte e dançando músicas típicas.
“Essas ações colaboram para que as interações e experiências envolvendo as tradições, costumes, crenças e valores sejam respeitadas. Também contribui para que as crianças migrantes da Venezuela e de origem indígena sintam-se pertencentes ao espaço escolar, através da representatividade cultural”, conclui a educadora Renilde Passos.
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