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CODAE apresenta alimentação vegetariana e orgânica na Bio Brazil Fair

Feira internacional ocorreu entre 8 e 11 de junho e expôs alternativas orgânicas a diversos produtos do dia-a-dia

Publicado em: 24/06/2016 12h43 | Atualizado em: 30/11/2020

A Coordenadoria de Alimentação Escolar (CODAE) participou da 12ª Bio Brazil Fair – Feira Internacional de Produtos Orgânicos e Agroecologia, que aconteceu entre os dias 8 e 11 de junho. Representantes da CODAE falaram sobre as ações que existem na Secretaria Municipal de Educação, de incentivo à alimentação saudável e natural. A feira contou com a apresentação de produtos orgânicos variados, incluindo alimentos, cosméticos e adubos.

Durante a feira, Luiz Henrique Bambini, assessor da CODAE, apresentou uma palestra, durante o 12º Fórum de Agricultura Orgânica e Sustentável, que aconteceu em conjunto com a Feira, sobre a implantação da lei municipal 16.140 de 2015, que torna obrigatória a utilização de produtos orgânicos na alimentação escolar, priorizando aqueles provindos da agricultura familiar.

Segundo Luiz, a inclusão desses alimentos está sendo feita de forma gradativa com o objetivo de atingir 60% de toda a alimentação escolar até 2022. Também estão sendo planejadas ações de formação, visando capacitar a Rede Municipal de Educação para o abastecimento de produtos orgânicos, além de inserir a educação alimentar no Projeto Político Pedagógico das escolas municipais. A iniciativa inclui o estabelecimento de hortas pedagógicas a ser geridas pelos próprios alunos.

“A alimentação escolar é uma porta de entrada para a democratização da alimentação orgânica”, explica Luiz. “A partir daí, a comunidade começa a saber do que se trata”, completou. 

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Helena Maria Novaretti, diretora da Divisão de Nutrição Escolar da Codae, também esteve presente, falando sobre a alimentação escolar vegetariana. Em 2011, a Rede Municipal de Educação disponibilizou essa alternativa aos alunos e, desde então, 292 escolas já a adotaram. “É importante apresentar aos alunos uma alternativa de proteína não associada à gordura e produzida de forma sustentável”, explica Helena. Ela também ressalta a importância da educação pública paulistana em específico na adoção do projeto. “Outras prefeituras se inspiram muito em São Paulo”, conta. “Por isso, a Sociedade Vegetariana Brasileira sempre nos pede apoio”, completou.

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