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CIEJA Campo Limpo promove “VIII Encontro Indígena – Cultura, Lutas e Resistência”
Rodas de conversa, oficinas de grafismo, culinária e colares indígenas, apresentação de coral e dança fazem parte de programação; evento acontece nesta quinta-feira (9)
Publicado em: 06/06/2022 17h50 | Atualizado em: 07/06/2022
O Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (CIEJA) Campo Limpo realiza nesta quinta-feira (9) o “VIII Encontro Indígena – Cultura, Lutas e Resistência”, das 8h às 22h. O evento possibilita a todos conhecerem mais sobre a cultura e o modo de vida dos povos originários, bem como suas demandas e lutas históricas.
A programação contará com rodas de conversa sobre temas como a luta contra o marco temporal e ataques aos direitos indígenas, a importância da escola indígena, os interesses do capital sobre as Terras Indígenas, entre outros. Também haverá apresentação de coral, dança e histórias. Durante todo o evento ocorrerão as oficinas de colares indígenas – Avani Fulni-ô, grafismo e culinária indígena, stencil e chaveiro.
Desde março, a equipe do CIEJA Campo trabalha assuntos relacionados à temática indígena, com a intenção de promover momentos de reflexões que fomentem a desconstrução dos estereótipos relacionados aos povos originários. Bem como aspectos relacionados às retomadas territoriais, direitos não reconhecidos e o permanente processo de invisibilização sofrido por eles.
Para trabalhar o tema foram realizadas atividades com os educandos e professores, desde idas a museus e exposições, oficinas, palestras, videoconferências, peregrinação aos territórios indígenas e visitas as aldeias que iniciaram com o grupo de professores e depois foram os educandos e os professores juntos.

Visita dos estudantes na Aldeia Yvy Porã.
O Encontro Indígena busca promover um dia de aprendizado junto aos povos indígenas, sobretudo na iminência do julgamento da tese do marco temporal e o avanço da violência por seus territórios. A ação foi retomada este ano, após dois anos sem poder realizá-la em virtude da pandemia da COVID-19. Será uma reunião de mais de 10 etnias indígenas brasileiras em sintonia com as ações desenvolvidas no espaço escolar.
Em 2019, o CIEJA Campo Limpo conquistou o 2º lugar, da categoria IV, do 14º Prêmio Paulo Freire de Qualidade do Ensino Municipal, com o projeto “VII Encontro Indígena – Indígenas em Contexto Urbano”. O ‘Encontro Indígena’ ocorre desde 2013 na Unidade Educacional.
Confira, abaixo, a programação completa:
Manhã
8h – Acolhimento e abertura do ‘VIII Encontro Indígena’ com o coordenador geral Diego Elias.
8h15 – Sensibilização: “A história do Encontro Indígena” – em imagens.
8h30 – Roda de Conversa com Letycia Rendy Yobá, indígena da etnia Payayá.
Coral: “Amba Verá” – Aldeia Tekoá Pyau, do Jaraguá.
10h – Sensibilização: “A história do Encontro Indígena” – em imagens.
Oficinas:
Colares Indígenas – Avani Fulni-ô.
Grafismo Indígena
Culinária Indígena
Stencil
Chaveiro
Durante todo o dia haverá exposição de artesanato Indígena.
Tarde
12h – Almoço
12h45 – Sensibilização: “A história do Encontro Indígena” – em imagens.
13h – Roda de conversa: A luta contra o Marco Temporal e outros ataques aos direitos dos povos Indígenas. Rafael Martins – Membro da equipe de São Paulo do Conselho Indigenista Missionário (CIMI).
14h – Inauguração da Colmeia do CIEJA Campo Limpo.
14h30 – Roda de conversa: A importância da escola Indígena, com Chirley Pankará.
Convidados: Awaratan – Wassú Cocal; Avani Florentino – Fulni-ô; Casé Angatu; Clarice Pankararu; David Popyguá; Ivone Pankararu; Jerá Guarani; Verá Mirim Marcio Boggarin; Paulo Wassú Cocal e Yradjzú Kariri Xocó.
15h15 – Sensibilização: “A história do Encontro Indígena”- em imagens.
16h – Roda de conversa: Os interesses do capital sobre as Terras Indígenas – com Maurício Pinheiro – Historiador.
Oficinas:
Colares Indígenas – Avani Fulni-ô
Grafismo Indígena
Chaveiro
Noite
17h45 – Sensibilização: “A história do Encontro Indígena” – em imagens.
18h – Roda de conversa: Conhecendo a cultura Guarany, com Cacique Ronildo Wêrá Guarany, da aldeia “Tekoá Paranapuã”, localizada em São Vicente – SP e Michael Tupã, da aldeia “Tekoá Pyau”, da Terra Indígena do Jaraguá.
Apresentação de cânticos Guarani – Grupo “Mensageiros”, da Tekoá Paranapuã São Vicente.
19h30 – Jantar
20h15 – Roda de conversa: A luta Indígena contra o Marco Temporal, com Awa Kuaray Werá – Presidente da Associação Arte Nativa Indígena e Fernandina Maxakali.
21h30 – Encerramento com dança e celebração Indígena.
Oficinas:
Colares Indígenas – Avani Fulni-ô
Grafismo Indígena
Chaveiro
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